FAA precisa regular o tráfego comercial dos não-tripulados
Ernesto Klotzel Publicado em 11/01/2017, às 13h46 - Atualizado em 20/01/2017, às 14h37
Empresas como a Amazon, Google e muitas outras querem utilizar drones em suas atividades e só aguardam uma regulamentação da FAA para poder utilizar o espaço aéreo, compartilhado com o intenso tráfego aéreo, indisputado até agora.
A solução, segundo a NASA, que pesquisa a questão, seria criar um sistema separado para a gestão do espaço aéreo entre a superfície e os 1.000 pés (300 m). O conceito que está sendo desenvolvido chamado de “Gestão do Sistema de Tráfego Aéreo Não-tripulado” (UTM), permitirá operações aéreas obedecendo a esses limites dentro de cinco anos.
A NASA está colaborando intensamente com a FAA no desenvolvimento do UTM e, uma vez testado a contento, será transferido – em 2019, segundo previsões – para a FAA.
O sistema permitirá operações autônomas em sua maioria (exigência mínima de supervisão humana, em alguns casos) divididas em dois tipos, segundo a NASA: portátil, para operações agrícolas e situações de emergência, que pode ser testado já no próximo ano e um sistema permanente, que dará apoio contínuo para as operações não-tripuladas de baixa altitude em uma região geográfica, cujos testes iniciais com um parceiro privado, começaram em 2016.