Objetivo é evitar excesso de peso e volume a bordo das aeronaves no período de festas
Por Ernesto Klotzel Publicado em 11/12/2018, às 14h00 - Atualizado às 15h24
Ao tentar equilibrar os custos aliados a tarifas mais acessíveis, o setor aéreo criou uma série de novas modalidades tarifárias para atender à necessidade dos passageiros e gerar uma nova fonte de renda. A cobrança de bagagens foi uma das formas que empresas de todo mundo apostaram para oferecer tarifas baixas para quem não despacha malas, enquanto cria uma fonte importante de renda baseado nos passageiros que necessitam de transportar seus itens pessoais no bagageiro do avião.
Contudo, a maior parte dos passageiros tenta levar a bordo o máximo possível de itens pessoais, em muitos casos extrapolando o peso máximo da bagagem de mão. As australianas Virgin Australia e Qantas Airways comunicaram a seus passageiros que as bagagens de mão poderão ser pesadas em diversas escalas da viagem para verificar se está sendo observado o limite máximo de 7kg (15 lb), por passageiro. As empresas aéreas de baixo custo como a Tigerair Australia e Jetstar já pesam a bagagem individual de todos os passageiros.
As empresas alegam que entre os objetivos é evitar a experiência estressante das viagens de final de ano, evitando que o impulso de transportar muitos presentes nos compartimentos de bagagem a bordo se tornem um problema. “Como indústria estamos vendo muitos passageiros experimentando embarcar com tudo, inclusive uma pia de cozinha, em voos domésticos causando atrasos e colocando em risco tripulantes de cabine e passageiros”, declarou Paul Woosnan, gerente geral para operações em terra da Virgin Australia.
Além disso, as empresas em todo mundo têm verificado, independente da cobrança das bagagens despachadas, um número crescente de atrasos causados por questões da bagagem de mão, além da disputa com demais passageiros pelos espaços disponíveis.