Empresários trocam carro por helicóptero após interdição na marginal

Muitos executivos e profissionais liberais passaram a utilizar helicóptero sob demanda após a queda do viaduto na Marginal Pinheiros, uma das principais vias de São Paulo. O acidente ocorreu no dia 15 de novembro e desde então a cidade passou a registrado trânsito acima da média, com aumento de até 25% nos congestionamentos em toda a cidade.

Durante este período, Voom, que comercializa voos de helicópteros por aplicativo, em um sistema similar ao Uber, registrou alta expressivo no total de voos realizados na capital paulista. “Na semana passada, houve um aumento de 20% no número de voos realizados, principalmente com origem e retorno para Alphaville”, comenta Olivier Capoulade, Country Manager da Voom no Brasil. O trajeto de carro para grande parte dos motoristas exige o deslocamento pela região onde a via expressa foi interditada, dados da prefeitura de São Paulo mostram que dependendo do local de origem, a viagem pode levar quase 3 horas.

A Voom é uma plataforma de voo de helicópteros compartilhado, que o usuário contrata o serviço por aplicativo. O sistema conta com inúmeros projetos similares ao redor do mundo, utilizando o conceito básico de aplicativos como o Uber e o Airbnb, que compartilham veículos e quartos, respectivamente.

Com a crescente demanda de transporte nos grandes centros, o uso de helicópteros se mostra uma opção atraente e de baixo custo, dependendo do local de origem e destino o valor é ligeiramente superior a de um táxi comum preso em congestionamentos, em relação ao táxi aéreo comum o custo pode ser de até 80% inferior. O sistema quando regulamentado oferece as mesmas características de segurança e operação de um taxi aéreo. Todavia, o usuário deve ter cuidado na contratação de serviços similares sem as devidas autorizações legais, pois estará embarcando no chamado taxi aéreo pirata, que além de comprometer a segurança é passível de multa.

Aplicativos de voos por demanda devem apresentar crescimento constantes, especialmente em grandes cidades como São Paulo, onde existe grande demanda por transporte aéreo de helicópteros e uma ampla frota de aeronaves, que permanece parada na maior parte do dia.