Efeitos do Brexit podem ser nefastos para a aviação

A separação da União Europeia pode sair muito cara para o Reino Unido

Ernesto Klotzel Publicado em 07/03/2017, às 15h51 - Atualizado às 20h42

No final do mês deve acontecer o início do “ponto sem retorno” do complexo processo Brexit, que marca a separação do Reino Unido da União Europeia (EU), que vai exigir ainda cerca de dois anos de negociações com os 27 países remanescentes. Não existem dúvidas de que o Brexit poderia ser altamente prejudicial para a aviação sob os aspectos operacional e de regulação.

As maiores preocupações residem na eventual perda dos direitos de tráfego e incertezas com relação a uma nova regulamentação no ‘pós-Brexit’. Seja como for, prevê-se um forte impacto sobre os operadores britânicos. Caso recorram às autoridades britânicas de regulamentação a situação só poderia piorar: a Autoridade da Aviação Civil (CAA) do Reino Unido, ao contrário da EASA (Autoridade Civil Europeias) tem fama de ser uma das mais “duras” do gênero no mundo.

EASA União Europeia Brexit CAA