Dificuldade na fiscalização e diminuto tamanho das aeronaves complicam voos nos EUA
Ernesto Klotzel Publicado em 15/09/2016, às 16h00 - Atualizado às 17h46
Os pilotos de helicópteros especializados em missões aeromédicas estão preocupados com o aumento de voos com drones no interior e principalmente nos grandes centros urbanos dos Estados Unidos. As aeronaves não controladas podem se constituir em um perigoso obstáculo nas idas e vindas de transporte de pacientes, acidentados, médicos e enfermeiros.
Uma série de novas regulamentações do FAA (Federal Aviation Adminstration) está sendo criada para a garantir a segurança das aeronaves, o que parece não tranquilizar completamente os tripulantes que realizam missões de resgate e transporte de doentes ou feridos aos hospitais mais próximos.
“Os drones são tão pequenos que é difícil localizá-los até que fiquem bem de frente da nossa aeronave. Mesmo assim, qualquer colisão pode ser catastrófica” afirma o enfermeiro-chefe da Medlink Air, responsável por helicópteros de emergência médica do Gundersen Health System.
Há pouco mais de um mês, o FAA divulgou a nova regulamentação para drones comerciais, que devem voar a no máximo 121 m (400 pés) altitude a velocidades inferiores a 160 km/h. Entretanto, ainda não existe uma forma segura de controlar e fiscalizar o voo de drones, o que não contribui para a diminuição de riscos para usuários do transporte aéreo.