Exercício da Lockheed Martin pretendia mostrar a eficiência de sistemas não-tripulados
Ernesto Klotzel Publicado em 18/11/2016, às 12h11 - Atualizado em 22/11/2016, às 14h12
A norte-americana Lockheed Martin demonstrou pela primeira vez como uma combinação de helicópteros opcionalmente pilotados e pequenos sistemas aéreos não-pilotados (drones) podem trabalhar juntos para localizar e extinguir focos de incêndio, bem como encontrar pessoas desaparecidas e resgatá-las em segurança.
Durante o exercício, um quadrirrotor Indago identificou pontos quentes e passou esta informação para um operador que comandou o Kamam K-Max para que captasse água de um lago próximo e a lançasse sobre o foco do fogo, provocando sua extinção. Já o Desert Hawk 3.1 identificou a localização de uma pessoa desaparecida, enquanto um Sikorsky S-76 modificado dirigiu o resgate.
Para que a operação fosse possível, a Lockheed Martin integrou a tecnologia Matrix com o K-Max de modo a permitir a comunicação entre o SARA e o helicóptero. Usando as informações do helicóptero, o SARA pôde escanear a área e encontrar um lugar seguro para o pouso.
"Quando vidas estão em risco, equipes avançadas de 'homem-máquina' podem completar missões perigosas sem pôr em risco os que vêm em seu socorro", declarou Dan Spoor, vice-presidente de sistemas não-tripulados da empresa norte-americana.
Em complemento, o vice-presidente de engenharia e tecnologia da Sikorsky e Lockheed Martin disse: “Nossa meta é apoiar a integração da autonomia na aviação para melhorar a segurança e a capacidade para as missões militares e civis. Utilizando Matrix para apoiar esta demonstração, destacamos sua habilidade em reduzir a carga de trabalho dos pilotos”.