Dois modelos de jatos da Gulfstream têm novas restrições para pousos

Restrições para pousos por conta da ação dos ventos serão adotadas até que saia uma correção de software

Marcel Cardoso Publicado em 06/05/2022, às 16h35

Diretiva de Aeronavegabilidade é voltada para os jatos G500 e G600 - Gulfstream/Divulgação

A Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) determinou novas restrições aos operadores dos jatos executivos G500 e G600, da Gulfstream, por conta das condições dos ventos durante os pousos.

Uma Diretiva de Aeronavegabilidade (AD) publicada nesta sexta-feira (6) obriga a adoção de atualizações recentes feitas pelo manual do fabricante, referentes a pousos manuais, estabelecendo que a velocidade máxima do vento que os pilotos estão autorizados a aterrissar é de 15 nós (27 km/h), considerando também as rajadas. A AD também determina que, caso estas excedam 5 nós (9 km/h), as aeronaves não estão autorizadas a pousar e, além disso, os pilotos deverão adicionar 10 nós (18 km/h) à velocidade referência de pouso.

A decisão foi motivada após duas ocorrências envolvendo pousos duros (hard landings), por conta da ativação equivocada da função que limita o ângulo de ataque dos jatos. Os casos aconteceram em fevereiro de 2020 e no último dia 4 de abril.

A Gulfstream notificou os operadores dos modelos afetados, no último dia 29, e informou que até o fim do ano vai liberar uma correção de software que permitirá que as restrições, que entrarão em vigor na próxima segunda-feira (9), sejam suspensas.

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