Companhias aéreas latino-americanas se destacaram por crescimento e problemas
Marcel Cardoso Publicado em 04/11/2021, às 18h15 - Atualizado em 05/11/2021, às 11h00
Os níveis de volume de carga nas companhias aéreas latino-americanas decepcionaram - Foto: Divulgação
A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) divulgou os dados de viagens aéreas e de logística referentes ao mês de setembro, reportando recuperação moderada nos voos domésticos e ligeira queda nos internacionais, além da persistência de entraves para uma recuperação mais folgada nos níveis de capacidade de transporte de cargas.
Quanto às viagens de passageiros, a demanda total por voos já recuperou 46,6% dos níveis pré-pandemia, 2,6 pontos percentuais acima do registrado em agosto. As companhias aéreas latino-americanas tiveram a maior taxa de ocupação no mundo pelo 12.º mês seguido.
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“O desempenho de setembro é um desenvolvimento positivo, mas a recuperação do tráfego internacional continua parada em meio a contínuos fechamentos de fronteira e medidas de quarentena”, segundo o Diretor Geral da Iata, Willie Walsh.
Já a demanda total por cargas foi de 9,1% acima do mesmo período de 2019, antes da crise, sendo que a capacidade ainda está 8,9% abaixo deste nível. As companhias aéreas na América Latina foram destaque novamente, mas no lado negativo, com níveis de volume pouco abaixo dos 17%.
“A demanda de carga aérea cresceu 9,1% em setembro em relação aos níveis pré-covid. (...) As graves restrições da capacidade continuam limitando a possibilidade de atender à demanda extra. Se essas restrições não forem resolvidas, os gargalos na cadeia de suprimentos vão desacelerar a recuperação econômica”, concluiu Walsh.