Voo da empresa dos Emirados Árabes saiu com seis horas de atraso
Ernesto Klotzel Publicado em 10/02/2017, às 23h34 - Atualizado às 23h45
Para a todo-poderosa Emirates Airlines, a maior companhia aérea de longo curso no mundo, deve ter sido uma grande surpresa a negativa da norte-americana Delta Air Lines em lhe ceder uma peça de US$ 300 para um de seus Boeing 777 antes da decolagem de um voo de Seattle a Dubai. A peça – um componente hidráulico – chegou a ser instalada no avião da Emirates, mas depois foi removida por "ordens superiores".
Não se sabe o quanto de ressentimento com as companhias aéreas do Golfo pelas “três grandes” – lideradas pela Delta – teve o incidente que motivou um atraso de seis horas do voo em questão. Delta, United e American não morrem de amores, não só pela Emirates, mas também pela Etihad e a Qatar.
A (justa) reclamação da Emirates recebeu como resposta da Delta, um argumento lógico: como o estoque do componente estava reduzido a uma só unidade, esta deveria estar disponível para qualquer eventual necessidade de um de seus 777. Nada a ver com a posição do novo governo dos Estados Unidos. Será? É bom lembrar que o 777 é fabricado em Everett, a apenas 60 km ao norte do aeroporto SeaTac.