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Quickie, compósito para homebuilders / Airbus A300B, novo paradigma

Por Santiago Oliver Publicado em 29/03/2014, às 00h00 - Atualizado às 17h35

Quickie, compósito para homebuilders

O VaryEze é o mais conhecido de uma série de belos aviões leves projetado por Burt Rutan, que voou pela primeira vez em 1975. Desde o início, ele permitiu que entusiastas amadores construíssem e pilotassem pequenos aviões, que incorporavam compósitos de fibra de vidro e outras tecnologias de ponta. O fabricante do VaryEze fornecia aos homebuilders todos os materiais em estado bruto e maior parte dos componentes do seu pequeno avião, incluindo o canopy de plexiglas, a roda do nariz moldada em fibra de vidro, motor a pistão de dois ou quatro cilindros e o capô de fibra de vidro.

Com pouco mais que instruções escritas e um espírito de aventura, quase todo mundo podia transformas os desenhos em um VariEze de verdade, que era capaz de voar a quase 300 km/h. Contudo, nem todo mundo estava pronto para a revolução dos homebulits e as linhas radicais do Rutan VaryEze pareciam assustadoras para muitos. Mas para aqueles prontos para uma viagem de descobertas, construir um Vary Eze era uma realidade que podia custar menos do que o um carro de passeio de médio porte.

A Quickie Aircraft Corporation, de Mojave, Califórnia, pediu a Burt Rutan para usar sua experiência no Vary Eze e ajudá-la a projetar uma aeronave avançada feita de compósitos para os homebuilders.

Airbus A300B, novo paradigma

No início dos anos 1960, quando o conceito de um novo avião comercial widebody era discutido, havia dúvidas sobre o empreendimento, especialmente do outro lado do Atlântico. Mas hoje, a Boeing e a Airbus dividem o mercado em partes quase iguais. A decisão de Grã-Bretanha, França e Alemanha de desenvolver um avião pan-europeu destinado a desafiar o domínio dos fabricantes dos Estados Unidos – um ato de fé, tanto política quanto economicamente – se mostrou correto.

O início da era do transporte das viagens em massa tornou-se possível graças a motores a jato mais possantes e tarifas cada vez mais baixa, dirigindo a atenção a aviões de curto alcance e grande capacidade, e os fabricantes de ambos os lados do Atlântico começaram a desenvolver uma interessante variedade de conceitos de widebodies. Após descartar muitos imaginativos e fantasiosos conceitos, que incluíam canards, asas em tandem e configurações de fuselagens duplas, tanto verticais quanto horizontais, os associados da Airbus finalmente se decidiram por um projeto de avião convencional para 200 a 250 passageiros, projetado por uma equipe da Hawker/Breguet/Nord.

Conhecido como HBN 100, ele propunha uma fuselagem circular e dois motores Rolls-Royce com alta taxa de diluição montados sob as asas. Quando a Grã-Bretanha abandonou o consórcio, em 10 de abril de 1969, e com a Rolls-Royce concentrada no turbofan RB.211 para o Lockheed Tristar, a Airbus decidiu seguir em frente com o General Electric CF6-50, com empuxo de 222,5 kN (50.000 lbf), que estava sendo desenvolvido para o DC-10. O avião, até então conhecido como A250 foi renomeado A300B, aludindo à sua capacidade máxima de passageiros.

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