Air New Zealand provoca a Emirates Airline em propaganda com seu mascote perguntando por quê o amigo embarcou na "companhia aérea errada"
Por Edmundo Ubiratan Publicado em 05/09/2022, às 16h01
A companhia aérea neozelandesa Air New Zealand respondeu com bom humor a propaganda da rival Emirates Airline, com sede em Dubai.
Gerry ya goose, you got the wrong airline! 🤦♂️ @emirates pic.twitter.com/Kmjt529dLy
— Air New Zealand ✈️ (@FlyAirNZ) September 2, 2022
A história começa em 2016, quando a Air New Zealand adotou o ganso Dave como mascote em suas propagandas. Porém, a Emirates lançou uma campanha similar, usando justamente um ganso como personagem central. No caso da empresa árabe o Gerry aparece agora estrelando uma campanha que promove seus serviços premium, em especial do Airbus A380.
Em uma resposta rápida o time de propaganda e marketing da Air New Zealand produziu uma campanha onde o Dave diz que seu amigo Gerry entendeu a vantagem de voar de avião, muito mais confortável que ir batendo as asas, mas que o amigo embarcou na companhia aérea errada.
“O que você está fazendo na Emirates Gerry?”, pergunta perplexo o ganso Dave, que completa afirmando que o amigo deveria ter escolhido a Air New Zealand, destacando o serviço da companhia da Nova Zelândia, conhecida pela hospitalidade kiwi (pássaro símbolo do país).
Antes de encerrar a propaganda, Dave ainda volta a provocar a Emirates ao afirmar que a Air New Zealand tem “aquelas campanhas publicitárias inteligentes”, em uma clara referência a similaridade das ideias de usar um ganso para promover uma companhia aérea.
Na mensagem Dave diz: “Você ficará satisfeito em saber que finalmente convencia meu velho amigo Gerra a parar de voar sozinho. O único problema é que ele embarcou na empresa aérea errada. O que você está fazendo na Emirates Gerry? Era para ser na Air New Zealand, você sabe, aquela com a culinária deliciosa, hospitalidade kiwi e aquelas campanhas publicitárias inteligentes. Bem, boa sorte da próxima vez Gerry”.
Provocações bem-humoradas não são novidade entre companhias aéreas. Nos anos 1950 o Brasil assistiu uma das mais criativas disputas no transporte aéreo entre a Varig, então estreante no mercado internacional de longo curso, e a poderosa Real.
Com a chegada dos Super Constellation Super G, a Varig promoveu o destaque de serem da nova variante Super G, superior aos aviões da Panair, que eram da série L-049 Costellation. A Real não perdeu tempo ao receber seus Super H, que eram apenas a variante conversível entre passageiros e carga.
A diferença estava apenas na porta de cargas e o piso reforçado, e os tanques adicionais nas pontas das asas, nada mais. A Varig ao receber mais unidades do Super G, mas também com tanques nas pontas das asas, escreveu Super Intercontinental, destacando a letra I, imediatamente posterior ao H no alfabeto. Para muitos o H era superior ao G, por tanto, o I seria ainda mais avançado que o H.
Apenas bom-humor, sem nenhuma questão técnica envolvida.