O país deve se tornar o maior mercado aeronáutico mundial
Ernesto Klotzel Publicado em 07/12/2016, às 17h15 - Atualizado em 08/12/2016, às 14h02
A caminho de superar os Estados Unidos, as companhias aéreas da China estimam necessitar anualmente em torno de 5.500 novos pilotos, conforme previsões da Boeing.
A nação pode tomar o lugar dos Estados Unidos na listagem dos maiores mercados mundiais em viagens, e até 2035, vai precisar cerca de 111.000 novos pilotos, bem mais do que qualquer outra na região Ásia-Pacífico, que representa 40% do mercado mundial para pilotos.
A aviação está em crescimento enorme na China com um aumento de 28% para 55% no número de companhias aéreas nos últimos cinco anos. O tráfego aéreo pode quadruplicar nas próximas duas décadas. Esta realidade tem influência direta sobre a indústria aeronáutica ocidental, sobretudo na Boeing e na Airbus.
Com relação a técnicos aeronáuticos, serão em torno de 119.000 novos profissionais nas próximas duas décadas, enquanto o Sul da Ásia precisa de 617.000 pilotos e 67.000 técnicos, ainda de acordo com a Boeing.
Quanto a uma previsão mundial, a Boeing estima que, até 2035, as companhias aéreas no mundo terão de recrutar e treinar cerca de 617.000 pilotos para voar mais de 39.500 aeronaves com um valor total em torno dos US$ 5,9 trilhões.