País ainda não obteve conhecimento suficiente para produção de peças confiáveis ou duráveis
Redação Publicado em 21/10/2013, às 15h13 - Atualizado em 11/11/2014, às 11h34
Representantes da empresa chinesa AVIC (Aviation Industry Corporation) declararam que deverão continuar a comprar motores russos para seus aviões de caça. O motivo é que a tecnologia de produção de motores aeronáuticos é mais complexa do que inicialmente planejado. No final de 2012, a China declarou que havia obtido um grande progresso no desenvolvimento de ligas resistentes a altas temperaturas para motores de aviação, porém, ainda não obtiveram a maior parte do conhecimento para produção de motores confiáveis ou duráveis. Atualmente a indústria chinesa tem adquirido grandes lotes dos motores russos Klimov RD-93 e Saturn AL-31F, em versões de exportação, para equipar os caças produzidos localmente. A China trabalha em diferentes modelos de motores, com distintos fins, mas até hoje não conseguiu garantir nenhuma segurança na operação de tais motores, que apresentam diversos tipos de defeitos durante a produção. O motor RD-93 foi concebido para ser utilizado na quarta geração do MiG-29 e sua versão de exportação é fornecido à China para serem montados nos caças Chengdu FC-1 Xiaolong. Além disso, acredita-se que o mesmo motor está sendo utilizado no caça de quinta geração J-31, que voo pela primeira vez em 31 de outubro de 2012. A China monta sob licença o J-11, versão chinesa do Sukhoi Su-27 e também a versão não licenciada do Su-33, batizado localmente de J-15, ambos utilizando o motor Saturn AL-31F. Fontes não oficiais confirmam que a China obteve um lote dos motores de última geração AL-41F1, que impulsionam o projeto Sukhoi PAK-FA e o Su-35S.