Controvertido ‘EmDrive’ estará presente em estação do país asiático e da USAF
Ernesto Klotzel Publicado em 08/11/2016, às 13h05 - Atualizado às 16h48
O propulsor de micro-ondas eletromagnéticas EmDrive está sendo testado pela Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) no avião militar não-tripulado Boeing X-37B; enquanto os chineses garantiram sua inclusão em seu laboratório espacial orbital, Tiangong-2.
Testes com o pêndulo de baixo empuxo da Nasa mostraram que o empuxo do EmDrive é superior ao obtido com as “velas de luz” e a “propulsão por fótons”, provando que o sistema fornece propulsão para experiências de laboratório. Ao mesmo tempo, ainda existe uma grande distância até que possa ser utilizado em atividades espaciais.
Em 2014, cientistas chineses descobriram que as medidas de empuxo eram fruto de um erro de cablagem elétrica e, quando repetiram as experiências com um protótipo EmDrive aperfeiçoado, verificaram que o eventual empuxo era muito fraco para ser medido com sua instrumentação de laboratório.
Em outubro, Roger Shawyer, inventor do EmDrive, confirmou que o Ministério da Defesa do Reino Unido e o Ministério de Defesa dos Estados Unidos estavam interessados em utilizar o sistema para fornecer energia aos satélites espaciais, já que um motor a foguete sem propelente possibilitaria a aproximação de um artefato militar sem que fosse pressentido.
Atualmente, Shawyer está patenteando um novo EmDrive, pretendendo fabricar milhares deles como parte de sua joint venture com a empresa aeroespacial Gilo Industries Group, do Reino Unido. Ele espera que seu novo projeto possa reduzir os custos das atividades espaciais, bem como fornecer energia para o futuro.