Novos caças F-16 supersônicos são prioridade, diz ministro da Defesa do país
Por André Magalhães Publicado em 27/09/2022, às 11h55
A Argentina persiste na decisão de escolha de um novo vetor de caça. De acordo com o Ministro da Defesa do país, Jorge Taiana, em entrevista ao jornal Télam, esta questão junto a reativação da frota de submarinos é prioridade no Departamento de Defesa.
O ministro inclusive relatou que uma avaliação de caças F-16 da Dinamarca será feita por militares de Buenos Aires. O caça de fabricação norte-americana é uma das opções para a renovação da aviação de caça argentina.
Declaramos a San Julián “Ciudad Heroica de la Fuerza Aérea Argentina”, por la hospitalidad y el acompañamiento de toda su población a quienes combatieron en Malvinas.
— Jorge Taiana (@JorgeTaiana) September 22, 2022
En este homenaje reconocemos la unión entre argentinos y su compromiso en la defensa de la soberanía nacional. pic.twitter.com/2K50MwaC9L
Também foi enfatizado por Taiana a necessidade de voltar a ter caças supersônicos, o que era realizado com os desativados Mirage III. Hoje, a força aérea do país conta com algumas unidades do antigo A-4 Skyhawk.
Outros modelos de caças também estão na lista de interesses. Entre eles, o de fabricação binacional (China e Paquistão) JF-17 Thunder Bloco III. Ainda como opções, estão o jato sul-coreano T-50, produzido em parceria com a empresa norte-americana Lockheed Martin.
Vale ressaltar que a Argentina sofre embargos do Reino Unido por conta da Guerra das Falklands (Também conhecida como Malvinas), conflito ocorrido em 1982. Desde então, os argentinos têm problemas deste caráter com o reinado britânico, que bloqueia certas vendas de produtos que tenham procedência britânica, como é o caso dos assentos ejetáveis "Martin Braker" que equipam a grande maioria dos caças.