Caças da Otan vão patrulhar a região do Báltico

Caças de da Hungria, Alemanha e Itália, três membros da Otan, vão assumir o policimento aéreo da região do mar Báltico. A patrulha conjunta começa a partir do mês de agosto.

A missão terá a participação dos caças Gripen JAS-39C/D húngaros e dos Eurofighter Typhoon alemães e italianos, que poderão demonstrar defesa, coesão e capacidade duradouras. Além da patrulha aérea, considerada vital para a segurança dos países da Otan, a manobra permite um amplo intercâmbio entre as forças aéreas e seus meios, em especial doutrinas de caça.

"Enquanto a Hungria, a Alemanha e a Itália garantirão a 60ª rotação do policiamento aéreo na região, os [demais] aliados fornecerão rapidamente a missão de blindagem aérea que permitirá um aumento de longo prazo na defesa aérea e antimísseis ao longo do flanco Leste em resposta às mudanças na situação de segurança", disse Pascal Delerce, vice-comandante do Comando Aéreo Aliado.

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Os caças da Hungria serão enviados para Šiauliai Ai, na Lituânia. Já os Typhoons da Alemanha irão operar a partir da base Ämari, na Estônia. Por último, os italianos irão atuar a partir da base Malbork, na Polônia. Mantendo a proteção em todo flanco Leste.

A Itália atualmente está atuando também em outra operação de policiamento aéreo, cuidando do espaço aéreo da Islândia, usando seus Eurofighter ao lado dos caças de quinta geração F-35 Lightning II.

As operações de policiamento aéreo são feitas por membros da Otan e são manobras comuns, mesmo em tempos de paz, mas que foram ampliadas com a tensa situação na Ucrânia. Com os temores causados pelo conflito os trabalhos coletivos de defesa aérea da Otan aumentaram.

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