Presidente da United Aircraft Corp. afirma existir essa possibilidade
Ernesto Klotzel Publicado em 09/02/2017, às 19h10 - Atualizado às 20h55
A Rússia poderia equipar seu mais novo avião de combate multimissão com armamento a laser, aumentando ainda mais a qualidade do MiG-35, que representa um importante upgrade do Mig-29 dos anos 1980. Seu cenário ideal, segundo os projetistas, é “em meio a um conflito de alta intensidade e condições densas de defesa aérea”.
O caça incorpora um sistema de defesa totalmente novo, e sua assinatura de radar foi reduzida sensivelmente. O MiG-35 tem oito pontos duros a fixação de armamentos, sensores e tanques de combustível, dobrando seu alcance. O radar pode engajar até 30 alvos de uma só vez. O MiG-35 é descrito como jato de combate de geração 4++ e não de 5ª geração, já que se trata de um upgrade e não um projeto totalmente novo. A Rússia pretende adquirir até 170 unidades, enquanto o Egito fez uma encomenda de 50 aeronaves do tipo.Um laser embarcado pode cegar sensores sensores ópticos e até o olho humano, ou destruir objetos aquecendo-os a temperaturas de ignição ou explosão.
A tendência de instalar lasers à bordo é cada vez mais viável diante da redução em dimensões e de peso dos novos equipamentos, graças a evolução dos circuitos em estado sólido.
A Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) está querendo instalá-los nas versões gunship AC-130U Spooky II, AC-130J Ghostrider e AC-130W Stinger II, da Lockheed Martin, que também estuda sua instalação nos F-35 Lightning II.