Diversos países montam força tarefa para a missão
Redação Publicado em 10/03/2014, às 16h34 - Atualizado às 16h34
Três dias após a queda do Boeing 777-200ER da Malaysia, as autoridades malaias e de demais países vizinhos ainda não tiveram a confirmação de nenhum ponto onde pode estar o avião.
O provável é que esteja num raio de 80 nm (148 km) ao redor da ilha de Tho Chu, onde apenas o que parece ser parte de uma porta foi avistado por um avião de resgate do Vietnã. Uma força tarefa de grande porte está sendo mobilizada para varrer praticamente todo o Mar do Sul da China. A US Navy (Marinha do EUA) deslocou o destróier USS Pinckney para a região e confirmou o envio de mais um destróier, o USS Kidd para auxiliar nas buscas. Da mesma forma um P-3C Orion do Patrol Squadron 46 está sobrevoando a região.
China, Malásia, Vietnã e Camboja estão auxiliando nas buscas e enviaram diversos navios e aviões de patrulha. Porém, existe um problema jurídico sobre qual será o país responsável legal pela condução das buscas e pela investigação. Pelas leis internacionais, o país onde ocorreu o acidente tem autonomia sobre a investigação, no entanto, se a aeronave desaparecer em águas internacionais o país de origem da empresa aérea se torna responsável, podendo também delegar as investigações ao país de origem do voo. Em todo caso, é comum que o país-sede do fabricante também participe de todo o processo.
Hoje pela manhã as autoridades malaias informaram que os destroços avistados pela marinha vietnamita não pertencem ao 777, o que aumentou ainda mais a expectativa com relação ao local da queda. Segundo autoridades americanas, caso o avião tenha caído próximo à rota original, as buscas se tornam mais simples, já que a profundidade média é de 70 metros.