Boeing registra o segundo melhor mês no volume de entregas após quatro anos
Por Wesley Lichmann Publicado em 11/04/2023, às 13h14
A Boeing anunciou hoje (11), que entregou 130 jatos no primeiro trimestre de 2023, superando a rival Airbus em três unidades no período encerrado em março, alta de 27% em relação ao três primeiros meses do ano passado, quando foram entregues 95 aeronaves.
Em março a Boeing entregou 64 aviões, o que representou o segundo maior volume de entregas nos últimos quatros anos, sendo superado apenas pelo último mês de dezembro quando 69 aeronaves foram entregues. As entregas incluíram 52 aviões 737 MAX, além de sete 787 Dreamliner, cuja as entregas foram retomadas durante o mês de março.
No acumulado dos três primeiros meses do ano, a empresa entregou 113 aeronaves da família 737, um 747, um 767, quatro 777 e onze 787.
A Boeing vai aumentar "em breve" a produção do MAX, hoje estabilizada em 31 unidades por mês, segundo declaração pública de Stan Deal, presidente e diretor executivo da divisão comercial da empresa.
A fabricante pretende restabelecer a taxa mensal de manufatura de seu principal produto para o nível registrado em 2019, ano pré-crise sanitária, quando 52 exemplares eram fabricados mensalmente. Ainda que esteja enfrentando problemas na cadeia de suprimentos, a empresa tem como meta produzir 50 aviões do modelo ao mês dentro do prazo de dois anos.
Além do vital aumento da produção, a norte-americana está concentrando esforços nas modificações de mais duas centenas de 737 MAX que estão ainda aterrados, além do processo de certificação do MAX 7, MAX 10 e do 777-9.
Após o retorno das operações do 737 Max no final de 2021, e as correções de produção do 787, a Boeing tem como meta entregar cerca de 400 a 450 737 Max e 70 Dreamliners durante o ano fiscal de 2023.