Boeing recebe novos pedidos e aumenta volume das entregas em novembro, aproximando-se das metas estipuladas para o 737 MAX
Por Wesley Lichmann Publicado em 12/12/2023, às 16h20
A Boeing aumentou consideravelmente as entregas do 737 MAX durante o mês de novembro, enquanto trabalha para corrigir problemas de qualidade e produção do avião de fuselagem estreita.
Durante o mês de novembro, a Boeing entregou 56 aviões, incluindo 45 exemplares do 737 MAX, superando a soma das entregas relizadas em outubro e setembro, quando 18 e 15 aeronaves foram entregues, respectivamente.
Além do bimotor de corredor único, a empresa entregou um 767-300F, um 787-8, quatro 787-9, um 787-10, dois 777-200F, além da versão militar do 737NG, P-8 Poseidon, e um KC-46A Pegasus, variante de abastecimento baseado no 767-200.
O expressivo aumento se deve aos jatos cuja as entregas estavam atrasadas, em meio aos reparos realizados depois da indentificação de furos fora das especificações na seção traseira da fuselagem MAX.
A empresa está próxima de atingir a meta de entregas do MAX, revisada entre 375 a 400 aviões para o ano inteiro de 2023. Até o mês passado, a Boeing havia entregado 461 aviões, sendo 343 jatos da família 737 MAX, 110 de fuselagem larga (widebody) e oito Poseidon.
Já as vendas totalizaram 114 novos pedidos, impulsionadas pela encomenda adicional da Emirates que inclui 35 unidades do 777-8 e outras 55 do 777-9, em um acordo avaliado em cerca de US$ 50 bilhões.
Também foram contabilizados os novos contratos para o fornecimento de quinze KC-46A para a Força Aérea dos Estados Unidos (USAF), além de além de cinco MAX para um cliente não identificado e outras quatro unidades para a BOC Aviation.
Com a crescente demanda por novo aviões, 2023 mostrou-se um ano extremamente positivo para a Boeing, embora problemas na cadeia de suprimentos ainda afetem a produção, a empresa obteve 985 pedidos líquidos até o novembro.