Um bombardeiro e dois caças foram acompanhados por aviões da OTAN
Ernesto Klotzel Publicado em 23/02/2017, às 16h00 - Atualizado às 16h30
Os pilotos da OTAN são frequentemente alertados para a presença de aeronaves militares russas invadindo o espaço aéreo europeu, o que exige uma exaustiva e onerosa operação de interceptação. Uma manobra deliberada para desgastar nervos e recursos da aliança ocidental.
No incidente mais recente, um bombardeiro Tupolev Tu-22 “Blinder”, escoltado por dois caças Sukhoi Su-27 ”Flanker” russos, foram interceptados duas vezes em três dias (14, e 16 de fevereiro). A formação russa chegou muito próxima da linha divisória do espaço aéreo aliado e, nos dois casos, apenas o bombardeiro manteve o transponder ligado.
Desde o início, o Ocidente já atribuiu estas “incursões provocativas” como fazendo parte de um plano bem elaborado para, gradualmente, tentar desgastar o sistema de defesa dos participantes da OTAN, dentro de um planejamento geral que não parece ter nada de improvisado.