Aviação militar

Redação Publicado em 24/04/2012, às 08h53 - Atualizado em 27/07/2013, às 18h45

A-1 MODERNIZADO DEVE VOAR EM BREVE
Em pouco tempo, deve acontecer o voo inaugural do primeiro exemplar da frota de aviões de combate A-1, pertencente à FAB e submetido ao programa de modernização liderado pela Embraer. A aeronave, que é o primeiro protótipo dos dois previstos para ensaiar a nova configuração, faz parte do lote de 43 unidades que deverá ser convertido para o padrão A-1M. O final das entregas está previsto para 2017.

SIDE STICKS DO KC-390
A BAE Systems vai fornecer os side sticks ativos e mais uma parte de todos os comandos de cabine do avião de transporte militar de Embraer KC-390. Segundo o fabricante, sua seleção tem aprovação da Força Aérea Brasileira (FAB). No ano passado, a BAE Systems foi escolhida para munir os controles eletrônicos de voo do tipo fly-by-wire da aeronave. Dias antes do anúncio, a Rockwell Collins foi selecionada para prover sistemas DF-430 Direction Finder (radiogoniômetro) e rádios de alta frequência HF-9000 para o KC-390. O DF-430 é capaz de captar sinais emitidos a cerca de 200 milhas de distância.

ESQUADRÃO PAMPA COMPLETA 65 ANOS
O Primeiro Esquadrão do Décimo Quarto Grupo de Aviação (1º/14ºGAv), o Esquadrão Pampa, comemora 65 anos. A unidade de elite da Força Aérea Brasileira é dedicada a missões de combate aéreo, sobretudo em defesa do espaço aéreo do cone sul do Brasil. Atualmente, o 1º/14º GAv opera jatos de combate Northrop F-5EM/FM equipados com aviônica de missão no estado da arte e é detentor de modernos armamentos, como mísseis ar-ar Rafael Python 4 e Derby, capaz de alcançar alvos a mais de 60 km de distância do ponto de disparo.

USAF ESTUDA MODIFICAR OS F-22 RAPTOR

A Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) estuda projetar novamente os caças de 5ª geração Lockheed Martin F-22A Raptor em operação. A possível decisão advém dos problemas verificados no sistema de geração autônoma de oxigênio, o OBOGS, instalado na aeronave, cujas causas ainda não foram esclarecidas. Um acidente sem sobreviventes ocorrido em 2010 foi precedido por esse tipo de falha, que voltou a acontecer em fevereiro deste ano, ocasião em que três pilotos apresentaram sintomas de asfixia. Segundo comunicados da USAF, o OBOGS para de funcionar quando um mecanismo de proteção automática contra incêndio é acionado por um vazamento de oxigênio ainda não explicado no compartimento do motor, que automaticamente interrompe o fornecimento de ar de sangria para o sistema. Devido aos transtornos, a USAF paralisou por três vezes as atividades dos F-22.

TREM DE POUSO DO T-27 RENDE ROYALTIES
O Centro Logístico da Aeronáutica (CELOG) recebeu da empresa Geometra um cheque referente aos royalties pagos pela licença de produção do trem de pouso do T-27 Tucano, peça desenvolvida pela FAB. O CELOG tem entre suas atividades a nacionalização de componentes aeronáuticos para manutenção de aeronaves no Brasil. No entanto, agora, em vez de apenas desenvolver uma peça existente, fabricaram um produto melhor e mais resistente. Segundo o diretor-presidente da Geometra, Graciliano Campos, o processo foi inédito no país. "Esse projeto foi uma decisão ousada do CELOG de fazer o desenvolvimento completamente novo do equipamento e não apenas sua substituição", afirma. A nacionalização do trem de pouso foi necessária porque o mercado não oferecia mais o artefato para manutenção, o que, em médio prazo, afetaria o emprego dos T-27.