Aviação geral e executiva

Redação Publicado em 23/01/2012, às 08h26 - Atualizado em 27/07/2013, às 18h45

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TERCEIRO HONDAJET EM OPERAÇÃO
A Honda Aircraft colocou em operação o terceiro HondaJet, designado “F2”. Ele participa desde o final de 2011 de testes de voo no Aeroporto Internacional de Piedmont Triad, em Greensboro, nos Estados Unidos. Esse é mais um passo no processo de certificação da aeronave HondaJet. “A aeronave exibiu as performances que se esperavam e a pilotagem revelou-se entusiasmante”, disse Michimasa Fujino, presidente e CEO da Honda Aircraft, após o primeiro voo. O primeiro HondaJet com certificação FAA, o “F1”, cujo voo inaugural aconteceu no final de 2010, alcançou a velocidade máxima de 425 nós a uma altitude de 30.000 pés, ultrapassando o valor inicialmente preconizado pela empresa de 420 nós. Deste então, essa aeronave já obteve uma taxa de subida de 4.000 pés por minuto (FPM), ultrapassando o seu objetivo inicial de 3.990 FPM e uma altitude máxima de operação de 43.000 pés. A Honda Aircraft pretende iniciar os testes de voo de duas outras aeronaves, a F3 e a F4, em 2012. A entrega do primeiro HondaJet deve ocorrer em 2013.

OPERAÇÃO DE JATINHOS CRESCE NOS EUA
As operações domésticas e internacionais de jatos executivos mantiveram o crescimento em 2011 nos Estados Unidos. O resultado segue a tendência de ascensão que começou no início de 2009, de acordo com informações da FAA. No final de novembro, a FAA anunciou o total de 3,6 milhões de operações de jato executivo para o ano, sendo três milhões domésticos e 600 mil estrangeiras. O número estava no caminho de superar o total do ano anterior (2010), que contabilizou 3,8 milhões de operações, caso mantivesse em dezembro a tendência de 3% registrada nos meses anteriores. Os três principais modelos no mercado de aeronaves da categoria foram a família Cessna Citation XLS, com 320 mil operações até o final de novembro, seguido pelas séries 750/850/900 do Hawker, em cerca de 300.000 operações, e o Cessna Citation da linha Ultra/Encore.

CIRRUS AGORA COM CINCO ASSENTOS
Depois de entregar sua aeronave de número 5.000, no ano passado, a Cirrus Aircraft anunciou uma série de melhorias no Cirrus SR22 para este ano. Entre elas, as laterais e os assentos traseiros da aeronave foram totalmente redesenhados para proporcionar maior conforto aos seus ocupantes, podendo agora levar mais um passageiro. Os encostos reclinam em três posições, os cintos de segurança foram modernizados e possuem um novo engate, tipo automotivo, que permite a instalação de uma cadeira de bebê com muita rapidez e facilidade para voar com a família.

AEROPORTOS EXECUTIVOS?
Os filhos de dois importantes empresários de São Paulo lançaram em dezembro último a pedra fundamental de um aeroporto privado nos arredores da capital paulista. O empreendimento promete rivalizar com o projeto almejado pela construtora JHS-F, que quer construir nas proximidades de Araçariguama, a cerca de 60 quilômetros de São Paulo, um complexo empresarial e residencial com pista de pouso. Ambos podem atender à crescente demanda da aviação executiva em São Paulo, que perde cada vez mais espaço nos grandes aeroportos para a aviação regular. Os detalhes do projeto recém-lançado permanecem sob sigilo.

BONANZA E CENTURION REMANUFATURADOS
A empresa Hangar 10 introduz no Brasil o conceito de remanufatura de aeronaves com a venda dos modelos Beechcraft Bonanza Evolution e Cessna Centurion Evolution. São aviões usados, montados em oficinas na Flórida, nos Estados Unidos, que recebem itens novos, como hélice de alta performance, motor radial mais potente e glass cockpit. Segundo José Mauro Chiaradia, diretor da Hangar 10, as mudanças garantem mais alcance e velocidade com custo de aquisição inferior ao de um modelo de fábrica. “São 10 a 15 nós a mais. Além disso, o TBO do motor original, o IO-520, de 258 HP, é 1.700 horas enquanto o do motor remanufaturado, o IO-550, de 310 HP, de 2.000 horas, um ganho de 300 horas”, compara Mauro. A Hangar 10 também acaba de se tornar a representante oficial das aeronaves Waco no Brasil.