Autoridade de segurança europeia exige equipamentos mais modernos

As novas normas entram em vigor a partir do início de 2018

Ernesto Klotzel Publicado em 23/02/2017, às 14h08 - Atualizado às 15h13

Os novos regulamentos da Agência Europeia de Segurança de Voo (EASA), exigem gravadores de voz do cockpit (CVR) e dispositivos de localização submarinos (ULD) avançados, instalados a partir do próximo ano. 

Até 1º de janeiro de 2019, aeronaves com peso máximo de decolagem de – pelo menos, 27.000 kg para mais de 19 passageiros e que realizem voos transoceânicos, devem receber o retrofit com ULD de longo alcance de detecção e até 16 de junho de 2018, os ULD devem ter a capacidade de transmitir durante - pelo menos - 90 em lugar de apenas 30 dias.

 

 

 

 

 

 

 

Ainda em 1º de janeiro de 2019, todos os CVR com tempo de gravação de 30 minutos precisam ser substituídos por unidades para gravações de até 2 horas. Os CVR que gravam em fita magnética devem ser substituídos por unidades em estado sólido.

Aeronaves com peso máximo de decolagem de 27.000 kg, fabricadas após 1º de janeiro de 2012 precisam ser equipadas com CVR para não menos de 25 horas de gravação “por meios automáticos para determinar com precisão” a localização de um acidente.

Finalmente, a partir de 16 de dezembro de 2018, os operadores dessas aeronaves de grande porte deverão equipá-las com um sistema de rastreamento, para voos não cobertos pelo Controle de Tráfego Aéreo.

EASA ULD Controle de Tráfego Aéreo. CRV