Ainda pouco difundido no Brasil, Splash-in reúne proprietários de aeronaves anfíbias na represa do Broa, no interior de São Paulo
Texto E Fotos: Maurício Lanza Publicado em 22/04/2013, às 06h42 - Atualizado em 27/07/2013, às 18h45
Cenas inusitadas marcaram o primeiro Splash-in realizado na represa do Broa, em Itirapina, no interior de São Paulo, na semana do Dia Mundial da Água (22 de março). Após 20 minutos de voo a partir do aeroporto de grama da organizadora do evento, a Edra Aeronáutica, em Ipeúna (SP), os pilotos dos anfíbios Super Petrel LS pousaram nas águas calmas do açude e reuniram as aeronaves numa pequena baía. Alguns ocupantes sentaram-se sobre a asa superior de suas aeronaves enquanto acompanhavam a aproximação de curiosos a bordo de jet skis e barcos de passeio. No retorno, um belo espetáculo durante as decolagens sequenciais, que deixaram rastros na água, todos com mesmo sentido. O Splash-in, evento que reúne aeronaves anfíbias e hidroaviões em encontros festivos ou shows aéreos, é muito comum nos Estados Unidos. A intenção é que seja mais frequente no Brasil. "No Sul, temos um evento famoso, o Aeropescaria, em que todos voam, e alguns pescam", conta Luciano Barichello, que utiliza sua aeronave para visitar clientes da sua empresa de soluções de TI, espalhados pela região. "Na Amazônia, o anfíbio encurta as distâncias entre as comunidades ribeirinhas, a maioria inacessível por vias terrestres. Chego de avião em minutos a locais que precisaria de horas se usasse barco", diz João Carlos Trindade, que percorre a região amazônica a bordo de seu avião anfíbio.
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