Versões não-tripuladas têm servido como alvos teleguiados para treinamento
Ernesto Klotzel Publicado em 02/01/2017, às 21h09 - Atualizado às 21h16
Uma cerimônia da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) na Base Aérea Holloman no Novo México pouco antes do Natal, marcou a retirada definitiva do McDonnell Douglas F-4 Phantom II encerrando uma das mais longas carreiras de uma aeronave militar.
O último exemplar decolou da base para assumir seu papel final como alvo de artilharia terrestre para treinar pilotos em plataformas mais modernas – um fenômeno repetido centenas de vezes ao longo dos anos.
Os F-4 cederão este papel para os Lockheed Martin F-16 mais antigos, com a mesma designação QF-4. Em 21 de dezembro, data do adeus, só restavam 13 Phantom II. A McDonnell Douglas fabricou mais de 5.000 Phantom II, em diversas versões para a Força Aérea (USAF), Marinha (US Navy) e Fuzileiros Navais (Marines).
Projetado inicialmente como interceptador embarcado, o grande e robusto F-4 foi adaptado para uma grande variedade de missões, de combate aéreo, de bombardeio e de contramedidas eletrônicas, além de poder transportar armamento nuclear. Pilotos elogiavam o F-4 Phantom II pela potência e resistência ao fogo inimigo, embora reconhecendo ser ele mais lento do que alguns adversários.