Cerca de 20% da capacidade da Alaska Airlines foi afetada com suspensão dos voos do Boeing 737 MAX 9
Por Wesley Lichmann Publicado em 26/01/2024, às 17h00
A Alaska Airlines disse ontem (25), que o aterramento do Boeing 737 MAX 9 resultará em perdas de US$ 150 milhões, reduzindo a projeção de lucro para o ano de 2024.
Com uma frota formada exclusivamente por aviões da Boeing, a Alaska Airlines afirma que responsabilizará a fabricante pelo prejuízo e pretende garantir que os aviões saiam da fábrica em conformidade e qualidade.
"Vamos manter a Boeing no fogo para garantir que obteremos bons aviões daquela fábrica", disse Ben Minicucci, CEO da Alaska Airlines, durante teleconferência dos resultados do quarto trimestre de 2023.
A transportadora com sede em Seattle está retomando nesta sexta-feira (26), os voos com o 737 MAX 9, depois da Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês), reautorizar as operações da maior versão em atividade do bimotor de fuselagem estreita.
A companhia iniciou um programa aprimoradao de supervisão de qualidade nas instalações da Boeing, onde uma equipe validará o trabalho nas novas aeronaves. A empresa também concluiu as inspeções solicitadas pela FAA na porta intermediária do 737-900ER, com apenas uma pequena constatação que foi imediatamente corrigida.
A Alaska Airlines reportou prejuízo líquido de US$ 2 milhões no quarto trimestre de 2023, frente lucro de US$ 22 milhões um ano antes. As receitas entre outubro e dezembro totalizaram US$ 2,5 bilhões.
No entanto, nos doze meses do ano passado a companhia registrou lucro líquido de US$ 235 milhões, ante US$ 58 milhões no exercício fiscal de 2022. As receitas cresceram 8%, para o recorde de US$ 10,4 bilhões.