Em resposta a prejuízos no segmento aeroespacial, a Airbus irá cortar até 2.500 postos de trabalhos nos próximos dois anos
Por Marcel Cardoso Publicado em 16/10/2024, às 09h10
A Airbus anunciou nesta quarta-feira (16), o corte de até 2.500 postos de trabalho nos próximos dois anos, para reestruturar sua organização e força de trabalho, principalmente no segmento aeroespacial, que registrou prejuízos nos dois últimos anos.
A empresa planeja criar uma estrutura organizacional mais eficiente, focada nas funções centrais e na responsabilidade operacional total para as áreas Air Power, Space Systems e Connected Intelligence.
“Nos últimos anos, o setor de defesa e aeroespacial e, consequentemente, nossa Divisão, foram impactados por um contexto de negócios em rápida mudança e muito desafiador, com cadeias de suprimentos interrompidas, mudanças rápidas na guerra e crescente pressão de custos devido a restrições orçamentárias", disse Mike Schoellhorn, CEO da Airbus Defence and Space.
A empresa informou que não há planos para ações compulsórias e que trabalhará com seus parceiros sociais para minimizar os impactos da reestruturação, utilizando todas as medidas sociais disponíveis.
A divisão de asas rotativas da Airbus e seus parceiros realizaram uma demonstração completa de um sistema batizado de MUM-T (Manned-Unmanned Teaming), desenvolvido como parte do projeto europeu Musher. O teste foi realizado durante dez dias, sendo encerrado na última quarta-feira (9), na França e na Itália, e envolveu helicópteros tripulados e drones conectados a uma única rede integrada.
Segundo os desenvolvedores, a operação objetivou demonstrar as vantagens de combinar helicópteros e sistemas aéreos não tripulados em missões conjuntas, como o aumento da consciência situacional com drones transmitindo vídeo em tempo real.