A partir de outubro, o aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, começará a reduzir a sua capacidade
Por Marcel Cardoso Publicado em 15/06/2023, às 06h30 - Atualizado em 19/06/2023, às 18h25
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, disse na última quarta-feira (14), que o Governo Federal vai realmente restringir os voos no aeroporto Santos Dumont. A intenção é limitar a oferta de voos para o aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e para Brasília.
O anúncio foi feito logo após uma reunião com o Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto. Além disso, o governo deverá editar uma norma proibindo o check-in no Santos Dumont a passageiros que façam conexão para voos internacionais, o que afetará diretamente a Gol Linhas Aéreas, que possui voos para os Estados Unidos a partir da capital federal (BSB).
A antiga discussão envolvendo os terminais do Rio se acirrou durante a última rodada de leilões aeroportuários, que aconteceu em 2022. O modelo de gestão proposto para o Santos Dumont levantou a críticas de parlamentares e da prefeitura do Rio, culminando na sua retirada do certame.
Como AERO Magazine informou, o aeroporto internacional do Rio de Janeiro (GIG), que receberá os demais voos oferecidos no SDU, sofre com a ociosidade há anos, fruto da mobilidade precária e dos recorrentes problemas de segurança pública. Nenhum grande projeto relacionado a estes temas saiu do papel depois dos grandes eventos que a cidade recebeu, como os Jogos Olímpicos de 2016.
Segundo Márcio França, Ministro dos Portos e Aeroportos, as mudanças serão aplicadas de forma gradual a partir de outubro e serão concluidas em janeiro de 2024.