Concessionária controla seis terminais no Nordeste e irá administrar o aeroporto de Congonhas por 30 anos
Marcel Cardoso Publicado em 18/08/2022, às 15h19
A Aena Brasil foi a única empresa a oferecer lance para o aeroporto de Congonhas (CGH), em São Paulo, e outros dez terminais, e foi declarada vencedora do Bloco SP/MS/PA/MG da 7ª Rodada de Concessões Aeroportuárias, realizada hoje (18), na B3, a Bolsa de Valores de São Paulo.
A empresa irá desembolsar R$ 2,45 bilhões, ágio de 231,02%, e ampliará o número de terminais sob seu controle dos atuais seis para 17. Além de CGH, a Aena Brasil arrematou Campo Grande (CGR), Corumbá (CMG) e Ponta Porã (PMG), no Mato Grosso do Sul, Santarém (STM), Marabá (MAB), Parauapebas/Carajás (CKS) e Altamira (ATM), no Pará, e Uberlândia (UDI) e Montes Claros (MOC), em Minas Gerais.
O Bloco Aviação Geral, composto pelos aeroportos de Jacarepaguá (RRJ), no Rio de Janeiro, e Campo de Marte (RTE), em São Paulo, foi arrematado em lance único pela XP Infra IV Fundo de Investimento em Participações em Infraestrutura, por R$ 141,4 milhões, com ágio de 0,01%.
A disputa propriamente dita foi pelo Bloco Norte II, composto pelos aeroportos internacionais de Belém (BEL) e de Macapá (MCP), que teve duas empresas interessadas: a Vinci Airports e o Consórcio Novo Norte Aeroportos, formado pela DIX e pela Socicam. Esta última arrematou os terminais, em leilão viva-voz, por R$ 125 milhões, com ágio de 119,78%.
As próximas etapas são a assinatura dos contratos de concessão e a transição da gestão nos aeroportos contemplados pelo certame, o que deverá acontecer nas próximas semanas.