Voos não-comerciais de asa fixa nunca foram tão seguros, segundo relatório dos EUA
Ernesto Klotzel Publicado em 05/09/2016, às 17h12 - Atualizado às 17h20
Os acidentes fatais com aeronaves não-comerciais de asa fixa atingiram o índice mais baixo da história, segundo a Associação de Proprietários e Pilotos de Aeronaves (AOPA) dos Estados Unidos. Pela primeira vez desde o início do relatório do Instituto de Segurança Aérea (ASI), este número ficou aquém de um acidente fatal para cada 100 mil horas de voo.
De acordo com os dados analisados de 2013, ocorreram 1.185 acidentes na aviação geral, sendo 205 deles fatais, com 363 vítimas. Em relação a 2012, os incidentes e o número de pessoas afetadas por eles sofreram queda de 4 e 15%, respectivamente. Naquele mesmo ano, os voos não-comerciais representaram 83% de todos os imprevistos aéreos.
Acidentes de pouso foram os mais comuns e as condições meteorológicas foram citadas como responsáveis pela maioria dos acidentes fatais, seguidas pelas manobras à baixa altitude. Ainda segundo o ASI, o histórico índice é fruto do inédito e hamonioso comprometimento da indústria, governo e associações.