Devido ao seu tamanho, o novo bimotor da Boeing está sendo montado na Carolina do Sul
Santiago Oliver Publicado em 19/12/2016, às 13h34 - Atualizado às 17h05
Para uma aeronave nem sequer concebida como parte do plano original da Boeing para os aviões de passageiros do século 21, o 787-10 tem o potencial de ficar com uma fatia significativa do mercado de substituição para os Airbus A330-300 e 777-200 com mais de 300 lugares e, ao mesmo tempo, dar ao programa de bimotores um forte empurrão para a rentabilidade.
Esse é o pensamento da Boeing, que no início de dezembro começou a montar o primeiro 787-10, a segunda variante esticada da família, em suas instalações em Charleston, Carolina do Sul. Parece haver uma boa razão para o otimismo da empresa.
Para o bimotor, a Boeing aderiu ao plano de produção usado para o bem-sucedido desenvolvimento de 787-9 ou seja, aplicando o conhecimento adquirido no problemático programa 787-8 e seguindo uma abordagem disciplinada e estruturada para o projeto e construção da nova variante. Até agora, o 787-10 está evoluindo sem problemas e antes do previsto.
Como a seção central da fuselagem do 787-10 mede 34,75 m, não cabe dentro do 747 Dreamlifter, por isso o novo avião é montado na Carolina do Sul. Apesar de ser 5,50 m mais longo e ter capacidade para 330 passageiros, seu peso máximo de decolagem é igual ao do 787-9.