Objetivo da Boeing é atender as empresas aéreas chinesas, que devem absorver um terço das vendas do modelo
Por Ernesto Klotzel Publicado em 08/08/2018, às 17h00 - Atualizado às 18h41
Seguindo a tendência das principais industrias do mundo, a Boeing tem ampliado sua rede global de fornecedores. A despeito das tensões entre a Casa Branca e Pequim, a Boeing aumentou o ritmo das contratações para a nova fábrica chinesa destinada ao acabamento do 737.
A previsão é que os 737, produzidos na unidade de Renton, nos Estados Unidos, sejam transladados sem pintura ou acabamento, para a planta de Zhoushan, onde será realizado os serviços finais nos aviões. A unidade foi construída em parceria com a estatal Comac (Commercial Aircraft of China) e será responsável pelo acabamento dos 737 MAX destinados ao mercado chinês.
A nova unidade, em fase final de construção, terá capacidade para até 100 aviões por ano, e está instalada a sudeste de Xangai. A Boeing investiu aproximadamente US$ 33 milhões no projeto, com objetivo de manter o 737 competitivo na China, que deverá nos próximos anos se tornar o maior mercado mundial de aviação regular, podendo absorver um terço de todos os 737 produzidos.
O investimento da Boeing foi avaliado em US$33 milhões. Estima-se que, dentro de 20 anos, a China será o maior cliente Boeing. Cerca de um terço de todos os 737 são vendidos para as aéreas chinesas.