100 aeronaves que marcaram a virada do século 20 para o 21

Selecionamos uma centena de aviões e helicópteros que resumem a evolução da aviação nas últimas duas décadas

| Santiago Oliver | Fotos | Arquivo Aero / Divulgação Publicado em 30/10/2017, às 12h22 - Atualizado em 10/06/2020, às 16h57

Uma seleção para encher os olhos de quem gosta de aviação. Relacionamos uma centena de máquinas que marcaram a virada do século 20 para o 21. A lista de aviões e helicópteros, que poderia ser muito maior, resume o que de mais relevante, ou curioso, se falou sobre o universo aeroespacial desde meados dos anos 1990 até os anos 2010.

 

AÉROSPATIALE/BAC CONCORDE
O Concorde foi um dos dois aviões supersônicos de passageiros que operaram na aviação comercial, o outro foi o soviético Tupolev Tu-144, apelidado de "Concordovsky". Sua velocidade de cruzeiro era de Mach 2,04 (2.652 km/h), e o teto operacional de 17.700 m (58.000 pés). Os voos comerciais começaram em 21 de janeiro de 1976 e terminaram em 24 de outubro de 2003. Voou apenas na Air France e na British Airways.

AGUSTAWESTLAND AW109SP GRANDNEW
Mais recente modelo da família de helicópteros Grand, que é, por sua vez, uma versão de cabine alongada e modernizada do bem-sucedido AW109. Esta versão está equipada com dois motores a turbina Pratt & Whitney Canada PW207 e pás de rotor mais longas com pontas de projeto diferente das utilizadas nos modelos Power, uma aeronave multifunção que se destaca em missões executivas, militares e busca e salvamento.

AGUSTA WESTLAND AW169
Biturbina com 10 assentos, este é um helicóptero em desenvolvimento pela AgustaWestland. Voou pela primeira vez em 10 de maio de 2012 e há três protótipos no programa de testes, um dos quais pudemos conhecer na Itália. A certificação será em 2014 e deverá entrar em serviço em 2015. Na classe dos 4.500 kg, o AW169 para até 12 assentos, está posicionado entre o AW109 de 3.400 kg e oito assentos, e o AW139 de 6.400 kg e 15 assentos.

AIRBUS A320
O conhecido A320 é o modelo básico família de jatos comerciais de um corredor que foi projetada para curtas e médias distâncias (3.100 km a 12.000 km) dependendo do modelo, os A318 e A319 - mais curtos - e o A321, mais longo, além dos jatos executivos ACJ, derivados desses modelos. A nova série A320neo será equipada com novos motores que a tornará mais econômica e ecoeficiente. No Brasil voa na TAM e na Avianca.

AIRBUS A330
Os A330 (-200 e -300) formam uma família de bijatos widebody com alcance de 7.400 km a 13.430 km e capacidade para transportar 335 passageiros em duas classes, ou 70 toneladas de carga. Essa família foi desenvolvida junto à dos jatos quadrimotores A340 (-200, -300, -500 e -600). O A330 foi o primeiro avião comercial a oferecer a escolha entre três motores: GE CF6, P&W PW4000 e RR Trent 700. No Brasil, opera na TAM.

AIRBUS A380
Widebody de dois andares, o A380 é um jato comercial fabricado pelo consórcio europeu Airbus. É o maior avião comercial do mundo e foi projetado para desafiar o monopólio da norte-americana Boeing no mercado de aviões grandes. O A380 voou pela primeira vez em 27 de abril de 2005 e entrou em serviço em outubro de 2007. Acompanhamos de perto esse processo. Atualmente, a Airbus tem 262 encomendas da aeronaves, das quais 101 já foram entregues. Devo começar a voar para Brasil em 2014.

AIRBUS A400M GRIZZLY
O A400M é o projeto multinacional de um transporte militar quadrimotor turboélice, e com capacidades estratégicas, da Airbus Military. A aeronave, que é montada em Sevilha, na Espanha, após adiamentos causados por problemas no desenvolvimento dos motores, fez seu primeiro voo em 11 de dezembro de 2009. Em 14 de março último, recebeu a certificação de tipo da Agência Europeia de Segurança na Aviação.

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ATR
Os bimotores turboélice do consórcio franco-italiano ATR pertencem a uma família de aeronaves regionais, composta pelos modelos 42 e 72, para um máximo de 48 e 78 passageiros, respectivamente. A primeira aeronave voou em 1988 e evoluiu até chegar à versão -600, com os novos motores, os PW127M, aviônica LCD, assentos mais leves e bagageiros superiores com maior capacidade. Avaliamos essa versão. No Brasil, os ATR operam na Azul.

BAC ONE-ELEVEN
Bijato britânico de curto alcance das décadas de 1960 e 1970, o BAC 1-11 foi projetado para substituir o turboélice Vickers Viscount e estampou as páginas de história da revista. Por ser o segundo avião com essas características, se valeu das vantagens do desenvolvimento dos motores do Caravelle, tornando-o um modelo popular. Foi um dos mais bem-sucedidos projetos britânicos e operou em companhias aéreas de todo o mundo. No Brasil, voou na Sadia (Transbrasil) e na Vasp.

BEECHCRAFT BARON
Trata-se de um bimotor executivo com motores a pistão produzido para concorrer com o Piper Seneca. A primeira versão de série, a 55, deixou de ser produzida em 1980, dando lugar à 58. Hoje, só a versão G-58 é produzida pela agora Beechcraft Corporation, equipada com o moderno sistema de navegação EFIS (Electronic Flight Instrument System), composto pelas telas PFD (primária) e MFD (multifuncional).

BEECHCRAFT KING AIR
O 350i é o top de linha da bem-sucedida família de bimotores turboélices executivos, composta também pelos modelos 250 e C90GTx, sendo estas as mais recentes versões dessas aeronaves, equipadas com possantes motores Pratt & Whitney PT-6, as mais recentes suítes de aviônica e modernos interiores. O primeiro King Air - um A-90 - surgiu na década de 1960 e, até hoje, já foram fabricados mais de 6.000 exemplares.

BEECHCRAFT BONANZA
O Beechcraft 35 Bonanza nasceu em 1947. Sua versão alongada e melhorada, chamada Bonanza A-36, ainda é produzida em Wichita, Kansas (EUA), mas agora sob a nova denominação G-36, como avião de turismo ou executivo. Na verdade, a forma da aeronave pouco evoluiu, mesmo que a característica cauda em V tenha sido substituída com êxito por uma convencional e possa agora transportar seis pessoas, incluindo o piloto.

BEECHCRAFT HAWKER 200
O Beechcraft Hawker 200, anteriormente conhecido como Beech Premier I e Premier IA, é uma aeronave bimotor executiva de pequeno porte com fuselagem e asas fabricados quase totalmente em material composto, com motores turbofan e capacidade para seis ou sete passageiros. O 200 era fabricado nos Estados Unidos desde a década de 1990 pela então Raytheon Aircraft Company, atualmente Beechcraft Corporation.

BEECHCRAFT MODEL 18
Avião norte-americano bimotor monoplano de asa baixa, o Model 18 de construção metálica, pode transportar seis passageiros e dois pilotos. O projeto da aeronave era convencional, exceto pela deriva dupla. Foi fabricado por mais de 30 anos, entre 1937 e 1970, atingindo mais de 9.000 unidades. Os dois motores radiais foram sendo modificados, sempre buscando o aumento da carga útil e uma maior velocidade.

BELL 429
Este helicóptero leve biturbina foi desenvolvido pela Bell Helicopter e a Korea Aerospace Industries. O voo inaugural do primeiro protótipo do 429 foi em 27 de fevereiro de 2007. O Bell 429 pode voar IFR e operações de pista Categoria A com apenas um piloto. A pressa para desenvolver o Bell 429 foi motivada, principalmente, pela indústria de serviços médicos de emergência para substituir o Bell 427.

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BOEING 737NG
A família de jatos comerciais 737 conhecida como NG (Next Generation) e que inclui os modelos -600, -700, -800 e -900 foi lançada pela Boeing em 1993, como substituto dos chamados Classics, (737-300, -400 e -500), motivada pela corrida tecnológica imposta pelo surgimento da família A320, da Airbus. Os 737NG são novos, e compartilham muito pouco com seus antecessores. No Brasil, operam na Gol/Varig.

BOEING 707
O 707 foi um dos primeiros aviões comerciais a jato. Com esse modelo, a Boeing passou a ser um dos maiores fabricantes de jatos comerciais do mundo. Até então, a Boeing era conhecida apenas por suas aeronaves militares, e o 707 foi o primeiro avião comercial a ter grande sucesso de vendas. Seus concorrentes eram o Douglas DC-8 e o Convair CV-990. No Brasil, operou na Varig e na Transbrasil e ocupou as páginas de AERO em diferentes ocasiões.

BOEING 747-8
Mais recente versão do Jumbo, a -8I (Intercontinental) manteve a velocidade do modelo -400, mas aumentou a autonomia para 14.815 km e o peso máximo de decolagem para 442.250 kg. O mesmo ocorreu com a quantidade máxima de passageiros, que passou de 524 para 581 em duas classes. A versão com três classes pode receber 467 passageiros. A variante cargueira 747-8F (Freighter) pode transportar até 174 toneladas.

BOEING 777
Este widebody de longo alcance é o maior bijato do mundo, com os motores mais potentes já produzidos. Ele foi projetado para ter uma capacidade de carga e passageiros entre a dos Boeing 767 e 747. Seus modelos -200 e -300 podem transportar de 283 a 368 passageiros em três classes. Existem cinco variantes de passageiros: 777-200, -200ER, -200LR, -300 e -300ER, e uma de carga, a 777F. Em breve, a Boeing deve anunciar seu substituto, o 777X. No Brasil opera na TAM.

BOEING 787 DREAMLINER
É o mais novo avião comercial da Boeing. No dia de seu lançamento, mais de 670 unidades já haviam sido encomendadas por 48 companhias aéreas, fazendo dele o maior sucesso comercial da indústria aeronáutica. Dependendo do modelo (787-3, 787-8 ou 787-9) poderá transportar entre 210 e 330 passageiros. Apesar dos meses parado em razão de problemas com as baterias de ion lítio, é um modelo que nasceu histórico e ainda promete mudar paradigmas na indústria.

BOEING B-29 SUPERFORTRESS
Foi um bombardeiro norte-americano equipado com quatro motores radiais utilizado nos últimos meses da Segunda Guerra Mundial e durante a Guerra da Coréia. Foi responsável pelo lançamento das bombas atômicas sobre Hiroshima e Nagasaki. Era considerado avançado para a época, tendo como inovações a cabine pressurizada, sistema central de controle de fogo e metralhadoras controladas por controle remoto.

BOEING B-52 STRATOFORTRESS
É um bombardeiro estratégico subsônico de longo raio de ação, equipado com oito turbojatos. Entrou em serviço em 1955, mas a sua vida operacional se estendeu muito para além do projetado, usufruindo da pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias de armas e sistemas de propulsão, modificações estruturais, equipamento eletrônico e informático, melhoria das técnicas de voo e o esforço das equipes de manutenção.

BOEING F/A-18E/F SUPER HORNET
Considerado por muitos como o próximo caça/interceptador da Força Aérea Brasileira, este jato supersónico entrou em serviço nos EUA em 1999. O Super Hornet surgiu da necessidade de substituir o F-14 Tomcat, cujos altos custos já haviam levado à escolha do F/A-18 Hornet pela Marinha norte-americana. A tentativa de adaptar o supercaça furtivo F-22 fracassou e a US Navy teve de escolher rapidamente uma nova aeronave.

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BOEING PT-17 STEARMAN
O Boeing Stearman ou Kaydet é um biplano de fabricação norte-americana. Foram construídos 8.584 exemplares durante os anos 1930 e 1940, como avião de treinamento da Força Aérea dos Estados Unidos (PT-13, PT-17 e PT-18) e Canadá durante a Segunda Guerra Mundial. A versão com motor Lycoming foi empregada na Força Aérea Brasileira entre 1940 e 1948. No Brasil há um exemplar no Musal e outro no Museu TAM.

BOMBARDIER CHALLENGER
Com seu grande alcance, manobrabilidade e autonomia, além da sua alta velocidade, a família de jatos canadenses Challenger, composta atualmente pelos modelos 300, 605 e 850, que compartilham a mesma seção transversal da fuselagem, mas com comprimentos diferentes, é igualmente apropriada para o transporte executivo e missões especiais. As aeronaves podem receber diferentes configurações de cabine.

BOMBARDIER CRJ NEXTGEN
Os Bombardier CRJ700, CRJ900 e CRJ1000 Next Gen são aeronaves regionais baseadas no CRJ (Canadair Regional Jet) 200. O fabricante canadense projetou essas aeronaves para concorrer com aeronaves regionais grandes, como os Fokker 70/1000, BAe 16/Avro e, atualmente, com os E-Jets da Embraer e o Superjet 100. Além da mesma seção transversal da fuselagem, os modelos tem uma alta porcentagem de comunalidade.

BOMBARDIER C-SERIES
A C-Series é uma família de jatos comerciais de médio alcance, bimotores e de um corredor, que está sendo desenvolvida pela canadense Bombardier. Ela será composta pelos modelos CS-100 e CS-300, com os motores sob as asas, que poderão transportar 110 e 130 passageiros, respectivamente. Anunciados em 2004, o CS-100 concorrerá diretamente com os Embraer 190/195 e o CS-300 com o Boeing 737-600 e o Airbus A318, uma briga que promete.

BOMBARDIER GLOBAL
Esta família de grandes jatos executivos, de longo alcance, cabine larga e alto luxo, que concorre diretamente com os Gulfstream, é derivada do Global Express e está composta pelos modelos 5000, 6000, 7000 e 8000. Com a mesma seção transversal da fuselagem variam pelo seu comprimento, capacidade, aviônica e alcance, eles podem ter a cabine de passageiros dividida em várias seções. A versão 6000, destaque da Labace de 2012, impressionou nosso piloto de ensaio.

BOMBARDIER LEARJET
A família de jatos executivos Learjet, está composta atualmente pelos modelos 60X, 70, 75 e 85, descendentes diretos do lendário Lear 23 da década de 1960. O jato mais recente, o modelo 85, feito em material composto, pretende proporcionar uma cabine maior e mais confortável do que a dos atuais aviões midsize. A cabine de comando está equipada com a mais moderna tecnologia e é impulsionado por turbofans P&WC PW307B de nova geração.

CESSNA 206
Atualmente, o tradicional fabricante norte-americano produz três monomotores a pistão: o modelo 152 Skyhawk, o 182 Skylane e o 206 Stationair. O152 é um popular avião de treinamento e, assim como o 182, pode transportar quatro pessoas. Já o 206, que acomoda com certo conforto até seis passageiros em viagens curtas, caracteriza-se pelo seu baixo consumo de combustível e pela sua manutenção fácil e barata.

CESSNA CARAVAN
Único produto turboélice da Cessna, o Caravan é um monomotor de asa alta. É utilizado principalmente como utilitário, para o transporte de pessoas e de pequenas cargas. Atualmente, são comercializadas as versões 208A Caravan 675 e a 208B Grand Caravan. Normalmente, a aeronave transporta de 9 a 14 passageiros e um tripulante. As versões especializadas em transporte de carga são conhecidas como Cargomaster. Também voam como hidroavião.

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CESSNA CITATION
Citation é uma marca registrada utilizada pelo fabricante norte-americano Cessna para a sua variada linha de jatos executivos. No total, hoje são comercializados 10 modelos bimotores, com alcance de 3.470 km (1.875 nm) a 7.400 km (4.000 nm); são eles: Mustang (very light jet), M2 e CJ2+ (entry level); CJ3 e CJ4 (light), XLS+ (super light); Latitude e Sovereign (midsize); X e Longitude (super midsize). O X briga para ser o avião civil mais rápido do mundo.

CIRRUS
As aeronaves SR20, SR22 e a SR22T são construídas com materiais compostos e incorporam desempenho inovador e avançado, tecnologias eletrônicas e a aviônica Cirrus Perspective fornecida pela Garmin International, além do Sistema de Paraquedas Cirrus (CAPS) em todos os modelos. O jato monomotor Cirrus Vision SF50 promete colocar o transporte pessoal em novo patamar e incrementar a aviação de negócios regionais.

CONSOLIDATED PBY CATALINA
Hidroavião bimotor de uso militar projetado em 1935 para transporte, vigilância aérea e missões antissubmarino. Depois de 1945, versões para uso civil foram utilizadas em diversos países, entre eles o Brasil, com Cruzeiro do Sul, Panair, Aero Geral, Viação Aérea Santos Dumont, Itaú e Transportes Aéreos Bandeirante. A FAB operou 22 Catalina durante a Segunda Guerra Mundial. Um deles está exposto no Musal.

DASSAULT FALCON JETS
A família de jatos executivos Falcon é composta hoje por cinco modelos: os bijatos 2000DX e 2000LX (large), e os trijatos 900DX e 900LX (super large) e 7X (long range). O lançamento do Falcon 7X, o primeiro jato executivo equipado com controles fly-by-wire, junto com a chegada das versões LX dos Falcon 900 e 2000 consolidou o avanço tecnológico estabelecido pela marca e chamou a atenção de muitos compradores brasileiros que precisam fazer voos intercontinentais para fechar negócios.

DASSAULT MIRAGE III
Um dos mais bem sucedidos caças supersônicos já construídos. Desenvolvido pela Dassault Aviation da França na década de 1950, foi o primeiro avião de combate europeu capaz de voar a Mach 2. O Mirage III foi produzido em diversas versões e adquirido pelas forças aéreas de 20 países. A FAB operou com 22 monopostos Mirage IIIEBR (um exposto no Musal) e 10 bipostos Mirage IIIDBR (um exposto no Museu TAM).

DASSAULT RAFALE
Bijato com asas em delta, projetado na década de 1980 para substituir os Mirage 2000 da força aérea francesa, e está sendo produzido também para operar em porta-aviões. O Rafale é polivalente. Com 14 pontos duros, ele pode carregar um considerável arsenal ar-ar, ar-terra, ou tanques de combustível. Chegou a se anunciado como o novo caça da FAB, o que posteriormente foi desmentido, mas continua como forte candidato.

DIAMOND DA-42 TWIN STAR
Bimotor a pistão fabricado pela Diamond Aircraft Industries, cujo primeiro produto foi o DV-20 Katana, um monomotor biposto com trem de pouso triciclo fixo. A estrutura do DA-42 é construída em grande parte de materiais compostos e é equipado com aviônica Garmin G1000. Em fevereiro de 2013, a Diamond teve de se reorganizar, suspendeu o desenvolvimento do D-Jet e demitiu quase todos seus funcionários.

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DORNIER DO-X
Hidroavião alemão destinado ao transporte de passageiros. Foi o maior, mais pesado e poderoso de seu tipo já fabricado, mas foram produzidas apenas três unidades. Embora popular, a falta de interesse comercial, o alto consumo de combustível, deficiências no projeto e vários acidentes levaram ao fim de sua produção. Nos voos transoceânicos, transportava 66 passageiros, mas nos voos curtos levava até 100.

DOUGLAS DC-3
O mais emblemático avião comercial de todos os tempos. Foi o bimotor que revolucionou o transporte de passageiros nos anos 1930 e 1940. O C-47 Skytrain a versão militar do DC-3. Durante a Segunda Guerra Mundial, tornou-se um dos principais fatores da vitória aliada. Mais de 13.000 unidades foram fabricadas em dezenas de versões civis e militares. Exemplares do DC-3/C-47 estão expostos no Musal e no Museu TAM.

DOUGLAS DC-10
Trijato widebody comercial. Possuía dois motores sob as asas e um terceiro na base da cauda. O DC-10 foi inicialmente planejado para voos transcontinentais, mas exigências do mercado fizeram com que a já então McDonnell Douglas estendesse seu alcance. Seus concorrentes eram o Lockheed L-1011 Tristar, o Boeing 747 (e, posteriormente, o 767) e o Airbus A300. No Brasil operou na Varig e na Skyjet.

EMBRAER BANDEIRANTE
Bimotor turboélice civil e militar, para 15 a 21 passageiros, que representou o primeiro grande voo da Embraer rumo ao sucesso mundial, com a venda de 501 unidades. O primeiro voo foi em 22 de outubro de 1968 e ainda há muitos em operação, inclusive na FAB e pequenas companhias aéreas. Os Bandeirantes operaram em companhias aéreas regionais como Rio-Sul, Nordeste, TAM, Votec, Taba, Tavaj, Rico e outras.

EMBRAER E-JETS
Maiores jatos comerciais fabricados no Brasil, os Embraer 170, 175, 190 e 195, mais conhecidos como E-Jets (para desvinculá-los da aviação regional) e com capacidade para 78, 88, 114 e 124 passageiros, respectivamente, começaram a voar no ano 2000 e são sucesso de vendas mundial. Em 31 de março último, a Embraer contava com 1.136 encomendas (925 entregues) e 624 opções. No Brasil os E-Jets 190 e 195 operam na Azul.

EMBRAER KC-390
Bijato de asa alta para transporte tático/logístico e reabastecimento em voo que estabelecerá um padrão para o transporte militar médio, desenvolvido para atender aos requisitos operacionais da FAB, substituindo os C-130 Hercules. Com esse projeto, a Embraer planeja alcançar a posição de ser o fornecedor do substituto para as Forças Aéreas de países que possuem em sua frota essa classe de cargueiro militar.

EMBRAER LEGACY
Trata-se de uma família de bijatos executivos projetada pela Embraer iniciada no início da década de 2000 com o modelo 600 da categoria large, com alcance de 5.850 km -, derivado do jato regional ERJ 135. Anos mais tarde foi lançado o Legacy 650 - super large com alcance de 7.225 km e, em 2008, a Embraer lançou os modelos 450 - super light com alcance de 4.260 km -, e 500 - midsize com alcance de 5.555 km -, cujos protótipos já estão voando.

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EMBRAER LINEAGE 1000
Avião executivo da categoria ultra-large, esta aeronave está equipada com dois motores turbofan e tem capacidade para transportar de 15 a 20 pasageiros, dependendo da configuração. Lançado em 2 de maio de 2006, ele utiliza a plataforma do Embraer 190. Uma das maiores mudanças foi o uso de parte do porão de carga do modelo comercial como tanque de combustível, o que praticamente duplicou o alcance para 8.335 km.

EMBRAER PHENOM
Os modelos Phenom 100 e Phenom 300, lançados na NBAA de 2005, são os menores jatos executivos fabricados pela Embraer. O 100 foi o primeiro da categoria entry level, para quatro passageiros e com alcance de 2.180 km, e também o primeiro jato executivo do fabricante que não era derivado de um modelo existente. Já o Phenom 300, que é um jato light, pode transportar 7 passageiros e tem alcance de 3.650 km.

EMBRAER REGIONAL JETS
Família de bijatos projetados o para transporte regional, que tem como principais características o alto desempenho e os baixos custos de operacionais. O ERJ 145 para 50 passageiros foi comercializado nas versões ER, LR e XR, o ERJ 140 para 44 passageiros, foi desenvolvido para o mercado norte-americano e o ERJ 135 para 37 passageiros serviu como plataforma para o desenvolvimento do jato executivo Legacy.

EMBRAER EMB-721 SERTANEJO
Sertanejo era o nome brasileiro do Cherokee Lance da Piper, e foi produzido pela Embraer com licença. Tratava-se de uma versão atualizada do Cherokee Six (EMB 720 Minuano), e foi lançado no Brasil em 1976, um ano após a Embraer ter colocado no mercado os outros modelos de sua parceria com a Piper (EMB 820 Navajo, EMB 810 Seneca, EMB 720 Minuano, EMB 710 Carioca e EMB 711 Corisco). Foram vendidas 208 unidades.

EMBRAER EMB-314 SUPER TUCANO
Turboélice desenvolvido para atender aos requisitos operacionais da FAB e que está sendo produzido em duas versões: monoposto (A-29A), para ataque e reconhecimento armado; ataque e cobertura, na missão de apoio aéreo aproximado, e interceptação e destruição de aeronaves de baixo desempenho; biposto (A-29B) com a mesma capacidade do monoposto e para treinamento e controle aéreo avançado, ligação e observação. Pode ser adquirido pela USAF.

ENSTROM 480
Na década de 1980, o fabricante norte-americano projetou uma versão maior e com motor a turbina do seu modelo 280 Shark, e o chamou de TH28 para participar na concorrência para um novo helicóptero de treinamento do Exército dos Estados Unidos, mas não foi bem-sucedido. Contudo, o esforço da empresa pareceu suficientemente promissor como para continuar com uma versão civil, que foi introduzida em 1993.

EUROCOPTER AS365 DAUPHIN
Um dos mais bem-sucedidos helicópteros do fabricante europeu. Ele é utilizado tanto como aeronave executiva, serviços médicos de emergência, busca e salvamento e várias outras missões. Uma das principais características do Dauphin é o rotor da cauda tipo fenestron. A versão militar do Dauphin, o Panther, usado na Guarda Costeira dos EUA como HH/MH-65 Dolphin e no Exército Brasileiro como Pantera (HM-1).

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EUROCOPTER EC145
Helicóptero biturbina fabricado pelo Eurocopter Group, formado em 1992 pela fusão das divisões de helicópteros da Aérospatiale e da Daimler-Benz Aerospace AG. Esse modelo, que pode transportar até nove passageiros, foi baseado no MBB/Kawasaki BK 117 e lançado em 1992. O aparelho é adequado para transporte de passageiros, serviços de emergência médica, busca e salvamento e outros serviços de interesse geral.

EUROCOPTER EC225 SUPER PUMA
Helicóptero biturbina grande e pesado, na classe das 11 toneladas, que pode transportar 24 passageiros, um comissário de bordo e dois pilotos. O interior VIP é para oito passageiros e três tripulantes. Ele foi desenvolvido pela Eurocopter como a nova geração da família Super Puma de helicópteros civis.

Seu projeto faz com que a aeronave tenha um nível de vibração muito baixo e uma autonomia de 5 horas.

FOKKER F.27
Bimotor turboélice de asa alta e porte médio, com capacidade para transportar entre 40 e 52 passageiros, ele é considerado o sucessor do famoso Douglas DC-3. Os F.27 voaram em todos os continentes. No Brasil ajudaram a desenvolver a aviação regional. Seus operadores foram Rio-Sul, Taba, TAM/Brasil Central /Votec e Tavaj, que utilizaram um total de 22 aeronaves. Um F.27 está exposto no Museu TAM.

GRUMMAN ALBATROSS
É um grande anfíbio equipado com dois motores radiais que foi usado principalmente em missões de busca e salvamento. Evolução do Grumman Mallard, foi desenvolvido para pousar no oceano para resgatar pilotos abatidos e outros tripulantes. No Brasil, 14 AS-16A Albatros operaram na FAB entre 1958 e 1980. Atualmente, uma dessas aeronaves está em condições de voo na Esquadrilha Oi, e outro pode ser visto no Musal.

GLOSTER METEOR
O Gloster Meteor foi o primeiro caça a jato britânico o primeiro jato operacional dos Aliados e também da FAB. O desenvolvimento do Meteor dependeu totalmente dos avanços com os motores turbojato projetados por Sir Frank Whittle e a sua companhia, a Power Jets. Entre 1953 e 1974, o Brasil operou com 61 monopostos Gloster Meteor F-8 e 10 bipostos TF.7. Exemplares do F-8 estão expostos no Musal e no Museu TAM.

GULFSTREAM
Sinônimo de excelência no mercado de jatos executivos a Gulfstream tem um portfólio composto por 5 modelos. Destaque para seu maior bijato, o G650, um long range com alcance de 12.965 km anunciado em 2008. Até a sua chegada, os outros modelos eram versões melhoradas e atualizadas, mas este avião é totalmente novo. A suíte de aviônica é a Honeywell PlaneView, mas ela utiliza as tecnologias de visão sintética e EVS desenvolvidas pela Gulfstream.

INPAER CONQUEST
Em agosto de 2002 foi fundada a Indústria Paulista de Aeronáutica (Inpaer) para produzir em série o Conquest 160, que era um biposto lado a lado com trem de pouso fixo. Os ultraleves avançados Conquest são monomotores atualmente oferecidos em quatro versões: 180, 210, Excel e o Excel Cargo. A Inpaer está trabalhando atualmente no desenvolvimento do Victory, um avião de asa baixa e de quatro lugares.

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LANCAIR EVOLUTION
Monomotor de asa baixa e quatro lugares, este avião norte-americano é feito de compósitos e pode ser adquirido em forma de kit. O Evolution pode ser equipado com um motor a pistão Lycoming TEO-540-A ou um turboélice Pratt & Whitney PT6-135A. A aeronave é pressurizada e foi projetada para uma pressão diferencial de 6,5 psi, proporcionando uma pressão de cabine de 2.438 m na sua altitude máxima de 8.535 m.

LOCKHEED SUPER CONSTELLATION
Talvez o mais elegante avião comercial já construído. O quadrimotor com três derivas e fuselagem com forma de golfinho foi produzido entre 1943 e 1958, em várias versões. Foi um avião muito usado no transporte de carga e passageiros e como avião de transporte militar. No Brasil, os Constellation voaram na Panair, Asas e Arruda; e os Super Constellation na Varig e na Real. Um Constellation está exposto no Museu TAM.

 

MAULE AIRCRAFT
Os primeiros M-4 foram produzidos em 1957 e, partir de então, todos os modelos - M5, M6, M7 e M-9, com suas respectivas variantes dependendo da potência do motor, de 180 hp a 235 hp - foram entelados com estrutura tubular. Os Maule se tornaram populares graças à sua baixa velocidade de estol, seus pneus de baixa pressão e o robusto trem de pouso, a maioria convencional, embora os mais novos possuam trem de pouso triciclo.

 

MD NOTAR
O sistema NOTAR (NO TAil Rotor, ou sem rotor de cauda), uma exclusividade dos helicópteros MD, consiste, basicamente, de um jato de ar direcionável que substitui o rotor da cauda. Atualmente, a MD produz três modelos de helicóptero, equipados com esse sistema: os monoturbinas MD520N, para quatro ocupantes, e o MD600N, com sete assentos, e o biturbina MD Explorer para dois pilotos e seis passageiros.

MOONEY AIRPLANE COMPANY
Indústria aeronáutica dos EUA, que foi líder na aviação geral. A característica de todos os aviões Mooney era sua deriva com o bordo de ataque vertical e o de fuga inclinado, o que cria a ilusão dela estar inclinada para frente. O TLS, equipado com um motor de 200 kW (270 hp), foi um dos últimos Mooney. Sua velocidade máxima era de 435 km/h (236 kts) e o seu teto operacional, de 7.620 m (25.000 pés).

NEIVA T-25 UNIVERSAL
Desenvolvido pela Indústria Aeronáutica Neiva na década de 1960, para substituir o T-6 na missão de treinamento avançado. O protótipo voou em 09 de abril de 66 e, em dezembro de 1967, a Neiva fechou um contrato para fabricar 150 T-25 Universal, em uma linha de montagem em São José dos Campos. O primeiro foi entregue à FAB em 1971, bem diferente do protótipo, devido aos requisitos militares. Um T-25 está exposto no Musal.

NORTH AMERICAN P-51 MUSTANG
Caça norte-americano de longo alcance com motor a pistão usado na Segunda Guerra Mundial, na Guerra da Coréia e em outros conflitos. O Mustang foi concebido e construído em resposta a uma especificação da Grã-Bretanha. Originalmente, o projeto do caça previa a utilização do motor Allison V-1710. A versão definitiva, o P-51D, era impulsionado pelo Packard V-1650-7, e armado com seis metralhadoras M2 Browning.50.

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NORTH AMERICAN T-6 TEXAN
Biposto com motor a pistão, asa baixa e trem de pouso convencional. A FAB operou a versão AT-6D entre 1947 e 1976. Foi licenciado para ser fabricado no Brasil (81) na fábrica de aviões de Lagoa Santa, MG. Utilizado em missões de treinamento avançado, bombardeio, patrulha e demonstração aérea, ficando famoso na Esquadrilha da Fumaça. Hoje, pode ser visto voando na Esquadrilha Oi, e exposto no Musal e no Museu TAM.

PIAGGIO AVANTI
Turboélice bimotor italiano pressurizado para até nove passageiros. O projeto, com design avançado e seus motores em configuração pusher, utiliza uma combinação de uma pequena asa pequena na frente e uma principal atrás da cabine de passageiros. Embora a asa dianteira lembre uma configuração canard, o Avanti possui estabilizadores convencionais na cauda. O avião é considerado o mais rápido dos turboélices.

PILATUS PC-12
Aeronave turboélice pressurizada de alto desempenho, fabricado desde a década de 1990. A Pilatus anunciou o PC-12NG em 2006. O avião incorpora motor PT6A-67P mais potente com melhor desempenho e velocidade de cruzeiro de 520 km/h (280kts), além de novidades na cabine de comando, com aviônica Honeywell APEX. Incluiu também novos sistemas de controle de pressurização automático e de navegação.

PATURI
A Edra Aeronáutica começou a fabricar ultraleves anfíbios chegando ao Paturi, um ultraleve anfíbio avançado do mais alto grau tecnológico, construído com materiais compostos de última geração. Ele pode ser vendido como ultraleve avançado ou avião experimental. O Paturi descende do Hydroplum, um monoplace que efetuou seu primeiro voo em 1983. Em 1998, a Edra lançou o Paturi 912 ULS, com motor de 100 hp.

PIPER MALIBU
Aeronave a pistão leve de operação relativamente simples e barata, com capacidade para um piloto e cinco ou seis passageiros, com alguns diferenciais de conforto para esta classe de avião, como a porta lateral de acesso com escada embutida e o corredor central na cabine. Atualmente, o Malibu é fabricado em duas versões, bem parecidas: a Mirage, pressurizada, e a Matrix, sem pressurização.

PIPER PA-28 CHEROKEE
Uma família de aviões leves monomotres a pistão para treinamento, táxi-aéreo e uso pessoal. Todos os seus membros são totalmente metálicos, asa baixa, trem de pouso triciclo e uma porta no lado direito da fuselagem, à qual se tem acesso pisando sobre a asa. As suas variantes são os Cruiser, Warrior, Archer, Pathfinder, Dakota e Arrow, todos com suas respectivas subvariantes. Os Arrow têm trem de pouso retrátil.

PIPER SENECA V
Aeronave bimotor a pistão de pequeno porte, com capacidade para transportar um piloto e cinco passageiros. Certificado em dezembro de 1996, o Seneca V foi colocado em produção como modelo do ano de 1998. Os capôs foram redesenhados para melhorar o desempenho, muitos switches foram realocados no painel, uma variante ligeiramente diferente de motor foi instalada e está equipado com uma moderna suíte de aviônica.

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RENEGADE SPIRIT
Trata-se de uma família canadense de monomotores biplanos e bipostos em tandem, com trem de pouso convencional, projetada para os construtores amadores. Em 1987 voou o Renegade Spirit equipado com um capô estilo motor radial e longarinas adicionais na fuselagem para lhe proporcionar uma aparência arredondada. Os motores Rotax 532, 582 e 912UL são oferecidos como opção, assim como as carenagens do trem de pouso.

ROBINSON R66
Aeronave a turbina com seis assentos e um compartimento separado para bagagem, construída com materiais compostos avançados e chapas de liga de alumínio e equipado com instrumentos eletromecânicos. O helicóptero é ligeiramente mais rápido que o R44 a pistão, do qual é derivado. Como não havia um motor turboélice adequado a R66, a Rolls-Royce desenvolveu o RR300 que aciona rotores principal e de cauda com duas pás.

RUTAN LONG-EZ
O Model 61 Long-EZ é um avião homebuilt com configuração canard, projetada pela Rutan Aircraft Factory, de Burt Rutan. É derivado do VariEze, que foi oferecido aos compradores em 1976. O protótipo do Long-EZ voou pela primeira vez em 12 de junho de 1979. A aeronave foi projetada para voos longos e econômicos, com um alcance superior a 3.200 km. Ela pode voar 10 horas e até 2.600 km com 200 litros de combustível.

SAAB GRIPEN
Um dos mais avançados aviões de caça, utiliza tecnologia fly-by-wire e combina uma ótima agilidade com excepcionais capacidades de pouso e decolagem em pistas curtas em um caça relativamente pequeno. O Gripen NG, que voou pela primeira vez em 27 de maio de 2008, tem maior capacidade de combustível, motor mais potente, maior capacidade de carga e melhores aviônicos. É candidato a se tornar o próximo caça da FAB.

SAAB 90 SCANDIA
Aeronave sueca projetada no final de 1945, para o transporte de até 30 passageiros a uma distância máxima de 1.000 km. Apesar do sucesso do protótipo, seria lançado em 1950, e perderia a concorrência para o DC-3, aeronave de manutenção simples e oferecida em abundância pelo governo americano após o final da guerra. Foram construídos apenas 18 exemplares, todos os quais voaram na Vasp entre 1950 e 1969.

SANTOS DUMONT 14-BIS
Alberto Santos Dumont construiu o 14-bis com bambu, seda japonesa e juntas de alumínio. É considerado o primeiro objeto mais pesado que o ar a decolar por seus próprios meios - sem usar contrapesos, trilhos ou rampas -, o que aconteceu em 23 de outubro de 1906, no Campo de Bagatelle, em Paris, França. Daí o apelido "pai da aviação". Réplicas do 14-bis podem ser vistas no Musal e no Museu TAM.

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SANTOS DUMONT DEMOISELLE
Foi o melhor avião criado por Santos Dumont. O primeiro modelo voou em 1907. A sua intenção era que essas aeronaves fossem fabricadas em larga escala para popularizar a aviação, disponibilizando as plantas a quem se interessasse, e pelo menos 40 dessas foram fabricadas. Pesando 56 kg, o Demoiselle é tido como o primeiro ultraleve do mundo. Um Demoiselle original está exposto no Musal e uma réplica no Museu TAM.

SCHWEIZER 300
Inicialmente Hughes 300, é um helicóptero utilitário leve projetado por Howard Hughes como desenvolvimento do Hughes 269. Posteriormente, a produção passou para a Schweizer Aircraft que, em 2009, passou a ser uma subsidiária da Sikorsky e o já 300C passou a se chamar Sikorsky S-300. A versão melhorada 300CBi oferece características de desempenho inigualáveis em sua categoria, com baixo custo direto operacional.

SIKORSKY S-61
Os modelos S-61L e S-61N, variantes civis do SH-3 Sea King, estão entre os helicópteros mais usados em missões comerciais e de apoio às plataformas de petróleo. Em agosto de 1962, o S-61N fez o seu primeiro voo. Praticamente idêntico ao S-61L - que havia realizado seu voo inaugural em 2 de novembro de 1961 -, este modelo é otimizado para operações sobre o mar, mantendo os flutuadores da versão militar SH-3.

SIKORSKY S-76
O desenvolvimento do S-76 começou em meados dos anos 1970 com o objetivo de produzir um helicóptero para transporte corporativo e a indústria do petróleo. A primeira variante foi a S-76A, de 1982, seguida pela S-76B, de 1987. O S-76C+ foi produzido até 2005 e, a partir de janeiro de 2006, o S-76 C++ substituiu os modelos anteriores. O desenvolvimento da aeronave continuou e, em fevereiro de 2009, voou o S-76D.

SIKORSKY S-92
Helicóptero biturbina de médio porte produzido para os mercados civil e militar, e a sua célula é de alumínio, com alguns componentes de compósitos. O rotor principal de materiais compostos quadripá é totalmente articulado e as pontas das pás são enflechadas para trás e inclinadas para baixo, a fim de reduzir o ruído e aumentar a sustentação. O S-92 participa da concorrência para o helicóptero presidencial dos EUA.

 

SOCATA TB
Família de monomotores a pistão fabricados na França, conhecida como "aviões do Caribe", pelos nomes de ilhas daquela região. São todos iguais por dentro e por fora, mas só os TB20 e TB21 têm trem de pouso retrátil, a principal diferença é a potência dos motores: 160 hp nos TB9 Tampico, 180 hp nos TB10 Tobago, 200 hp nos TB200 Tobago XL, e 250 hp nos TB20 Trinidad e TB21 Trinidad TC, que é turboalimentado.

 

SUD AVIATION SE.210 CARAVELLE
Aeronave para curtas e medias distâncias, foi um dos mais bem-sucedidos jatos comerciais europeus da primeira geração, operando até nos Estados Unidos. O Caravelle criou a configuração dos motores instalados na parte traseira da fuselagem, deixando as asas limpas, um tipo de projeto que desde então tem sido usado por muitas aeronaves. No Brasil voou na Panair do Brasil, na Varig e na Cruzeiro do Sul.

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SUKHOI SU-29
Avião acrobático biposto russo, equipado com um motor radial de 268 kW (360 hp). É um desenvolvimento do Su-26, do qual herdou a maior parte das características técnicas e de projeto. Em razão da grande quantidade de compósitos da sua estrutura, ele é um avião muito leve. O Su-29 é utilizado para o treinamento inicial de pilotos acrobáticos, assim como para manter a proficiência de pilotos civis e militares e embelezar shows aéreos mundo afora.

SUKHOI SU-37
O "Super Flanker" é um jato militar multimissão/multitarefa fabricado na Rússia. Trata-se de um monoposto de combate ar-ar e ataque ao solo, derivado do Sukhoi Su-35 que, por sua vez, é uma deriva do Su-27. O primeiro voo do Su-37 acorreu em 1996. A manobrabilidade é, sem dúvida, o item de maior destaque deste avião, equipado com controle de empuxo vetorado, e chegou a ser um dos candidatos ao novo caça da FAB.

SUKHOI SUPERJET 100
Um avião regional moderno, equipado com a tecnologia fly-by-wire, que disputa o mercado da categoria de aeronaves com 75 a 95 assentos. Seu desenvolvimento foi iniciado no ano de 2000 pela divisão de aviação civil da empresa aeroespacial russa Sukhoi, em cooperação com seu principal parceiro comercial, a Boeing. Seu voo inaugural foi realizado em 19 de Maio de 2008. Seus principais concorrentes são o An-148, os CRJ e os E-jets.

SUPER DECATHLON
Monomotor, leve, de asa alta e trem de pouso convencional fixo, projetado para treinamento, uso pessoal e capaz de fazer voos acrobáticos entre +6g e - 5g, o Decathlon foi projetado pela Champion Aircraft Corporation, um derivado dos Citabria Série 7. Os pilotos queriam um avião capaz de realizar mais manobras e a então American Champion Aircraft introduziu o 8KCAB Super Decathlon em resposta a essa demanda.

SUPER PETREL
Fabricado no Brasil pela Edra Aeronáutica, é uma aeronave que tem ganhado cada vez mais espaço nos mercados nacional e internacional por conta dos baixos custos de operação e manutenção, além de ter a vantagem de pousar tanto na terra quanto na água. O modelo já foi comercializado para mais de 20 países. Fabricado com material composto de alta resistência, pode transportar duas pessoas e 25 kg de bagagem.

SUPERMARINE SPITFIRE
O caça britânico mais famoso da Segunda Guerra Mundial e o único caça aliado que operou durante todo o conflito. A fama deste caçador se consolidou na Batalha da Inglaterra, onde o seu desempenho a média e baixa altitudes superou a do então principal caça alemão, o Messerschmitt Bf.109. Foi produzido em várias versões e continuou operando depois da Guerra. Um Spitfire Mk.IX em condições de voo está exposto no Brasil.

TBM 850
Monomotor executivo leve de alto desempenho, este turboélice fabricado pela Daher-Socata, evolução do TBM 700 está limitado a 522kW (700shp) para pousos e decolagens, mas em voo de cruzeiro, a potência do motor pode ser aumentada até 634 kW (850 shp). A aparência externa do 850 é a mesma do 700, mas tem alcance de 2.820 km. A partir do modelo 2008, o TBM 850 é equipado com a aviônica integrada Garmin 1000.

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TL-2000 S3
As principais características padrão deste ultraleve são o pára-quedas balístico instalado no seu interior e uma estrutura não-corrosiva e de fácil manutenção. O canopi proporciona visão de 360º e baixos níveis de ruído para criar um cockpit profissional com conforto e estilo. Além disso, todos os instrumentos e controles de voo foram ergonomicamente posicionados para maximizar a facilidade do seu uso.

TUPOLEV TU-114 ROSSIYA
Turboélice comercial soviético projetado nos anos 1950, versão civil do bombardeiro Tu-95, desenvolvido para voar em rotas longas em alta velocidade. Seus motores Kusnetsov que acionavam duas hélices contrarrotativas lhe conferiam uma velocidade de 850 km/h, fazendo dele o avião civil mais rápido do mundo, sendo quase comparável a um jato da época. Um fato curioso é que um Tu-114 voou na Japan Air Lines.

URBAN AIR LAMBADA
Avião tcheco monoplano monomotor com trem de pouso convencional oficialmente chamado de UFM Lambada foi o primeiro produto do fabricante. O protótipo voou em 23 de maio de 1996. A fim de melhorar seu desempenho, o projeto foi baseado no dos planadores e pode ser equipado com extensores das asas, aumentando a envergadura para 15 m. Ele também tem flapes e spoilers. O fabricante encerrou suas atividades em 2010.

 

VAN´S AIRCRAFT RV-8
Homebuilt monomotor biposto em tandem e com asa baixa, o avião é vendido em forma de kit. Ele possui trem de pouso convencional fixo, mas o RV-8A possui trem de pouso triciclo. O projeto de Richard VanGrunsven é um desenvolvimento do RV-4, um biposto que, por sua vez, era uma versão do monoposto RV-3. As aeronaves são semelhantes, mas o RV-8 é maior. O RV-8 foi mostrado ao público em Oshkosh em 1995.

 

VAN'S AIRCRAFT RV-10
Os RV são conhecidos pela sua capacidade de operar em pistas curtas, e o RV-10 não é exceção. Trata-se de um monomotor de asa baixa com trem de pouso triciclo e para quatro pessoas. Mesmo com peso máximo, o RV-10 pode decolar de pistas muito curtas. No final de um voo, a generosa área das asas, os grandes flapes e o robusto trem de pouso permitem ao RV-10 pousar praticamente em qualquer tipo de pista curta.

 

VICKERS VISCOUNT
Quadrimotor turboélice britânico de médio alcance que iniciou as suas atividades em 1953. Foi um dos mais bem-sucedidos aviões da geração pós-guerra. Era mais silencioso e tinha menos vibrações do que os outros aviões de sua época. No Brasil, entre 1958 e 1975, a Vasp utilizou 15 desses aviões. Em 1954, um Viscount foi adquirido pela FAB como avião presidencial. Um deles está exposto hoje no Musal.

 

WRIGHT FLYER
Foi o primeiro objeto mais pesado a voar. Construído pelos irmãos Wilbur e Orville Wright, deixou o solo pela primeira vez no dia 17 de dezembro de 1903. Sua primazia é controversa, já que, para muitos, voar significa decolar se deslocar pelo ar e pousar pelos seus próprios meios. O Flyer necessitava de um trilho, ou rampa, de lançamento. Além disso, fracassaram as tentativas de fazê-lo realmente voar em 2003, diante de milhares de pessoas.
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