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Força Aérea dos EUA está trabalhando para construir um motor de ciclo adaptável

Em parceria com a GE Aviation e Pratt&Whitney o projeto terá o custo de US$ 1 bilhão


A Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) firmou dois contratos de desenvolvimento de cinco anos com a GE Aviation e a Pratt&Whitney no valor de US$ 1 bilhão, para continuarem trabalhando no motor de ciclo adaptável para a próxima geração de jatos militares e se prepararem para concorrência  no inicio de 2020 para conquistar a oportunidade de equipar uma nova aeronave de combate e, possivelmente, remotorizar o Lockheed Martin F-35. Os  motores desenvolvidos terão uma faixa de empuxos em torno de 45 mil libras.

Um motor de ciclo adaptável está sendo criado para se contrapor a uma limitação no projeto dos motores modernos. Um motor projetado para velocidades subsônicas é mais eficiente no consumo de combustível, mas não pode ultrapassar, com facilidade, a velocidade do som. Por outro lado, um motor supersônico pode acelerar acima de Mach 1.0, mas seu alcance é limitado pelo consumo de combustível.  O programa tem como meta um aumento de 25% na eficiência de combustível e ampliação do alcance de um avião de combate em até 30%

Existem dois tipos de fluxo de ar no motor moderno, um deles penetra seu núcleo e é misturado com o combustível, e assim entra em combustão e gera energia para acionar o mecanismo da turbina a gás e criar empuxo. A outra porção do fluxo de ar entra pelo grande anel de entrada, passa por fora do núcleo, bypass, e gera empuxo sem o consumo direto de combustível. Um motor de ciclo adaptável adiciona um segredo fluxo de ar de bypass quando em voo de cruzeiro cujo duto pode ser fechado quando se deseja uma aceleração rápida.

Por Ernesto Klotzel
Publicado em 07/07/2016, às 13h59 - Atualizado às 15h29


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