Júlio A. Cordioli (UFSC) explica como reduzir o ruído de eVTOL na mobilidade aérea urbana

Professor da UFSC e especialista em acústica aeronáutica detalha os desafios de ruído dos eVTOL e drones, além das soluções técnicas e regulatórias

Por Marcel Cardoso Publicado em 25/08/2025, às 18h03 - Atualizado em 02/09/2025, às 12h00

Aviação elétrica pode representar o futuro, mas ruído urbano ainda desafia mobilidade aérea - Isadora Cristina/Agecom/UFSC

A eletrificação da aviação deixou de ser promessa e entrou na fase de protótipos e pré-certificação: de drones de entrega a eVTOL para transporte urbano, passando por aviões regionais elétricos. O objetivo é cortar emissões — a aviação civil responde por cerca de 3% do CO₂ global. O avanço, porém, expõe um desafio imediato nas cidades: o ruído gerado por múltiplas hélices e rotores, capaz de alterar a paisagem sonora urbana.

Para analisar esse cenário, a AERO Magazine entrevistou Júlio A. Cordioli, professor associado do Departamento de Engenharia Mecânica da UFSC, especialista em ruído e vibrações com experiência internacional em Cambridge, EMBRAER e ESI Group.

Ele participou do Inter-Noise 2025 – International Congress & Exposition on Noise Control Engineering, em São Paulo, na última quarta-feira (27), com o tema "Como o ruído das aeronaves elétricas pode redesenhar o som das cidades".

Cordioli explica os critérios técnicos e regulatórios em estudo, os desafios de aceitação pública e as soluções de design capazes de mitigar o impacto acústico da mobilidade aérea elétrica.

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