Chefe da força aérea italiana diz que junção dos projetos é mais econômica
Projeto britânico Tempest é feito em parceria com a sueca Saab e poderá ser unido ao FCAS | Foto: Air Team Tempest
O comandante da força aérea italiana, Luca Goretti, disse que uma fusão dos programas de desenvolvimento das aeronaves de combate de próxima geração europeus seria uma solução econômica e mais viável.
Segundo Goretti, manter os dois projetos independentes, não seria viável. Um dos maiores problemas é o elevado custo de desenvolvimento, em um cenário de cortes orçamentários cada vez maior em toda a Europa.
Os projetos referidos pelo comandante são o Tempest, liderado pelos britânicos em parceria com os suecos, e o Futuro Sistema de Combate Aéreo (FCAS), desenvolvido pela Alemanha, França e Espanha.
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O cenário da aviação de combate da Europa se divide, basicamente, em dois grandes projetos: o Eurofighter Typhoon, projeto conjunto entre a Alemanha, Itália, Reino Unido e Espanha; e o Dassault Rafale, projeto independente francês.
Também de forma independente, mas até certo ponto isolado, foi realizado pelos Suecos, que desenvolveram ainda na década de 1980 o programa Gripen, criado pela Saab e que está na segunda geração, com o Gripen E/F.
Agora as nações europeias buscam uma cooperação geral, que poderá atender a todos os requisitos com um único modelo de aeronave de alta tecnologia.
Mockup do FCAS, projeto liderado pelos franceses em parceria com Alemanha, Itália e Espanha | Foto: Airbus
Por André Magalhães
Publicado em 24/11/2021, às 13h15 - Atualizado às 14h19
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