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Controle de Tráfego Aéreo

Privatização do controle de tráfego aéreo nos Estados Unidos conquista apoio

Departamento de Defesa dos EUA apoia a desvinculação do ATC


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Jim Mattis

As propostas para desvincular o Controle do Tráfego Aéreo (ATC) da FAA, em favor de uma organização privada que cobraria taxas de utilização, conquistou recentemente o apoio de Washington – embora não seja possível prever o peso de sua influência para a adoção da revolucionária medida.

O Secretário de Defesa dos EUA, Jim Mattis, declarou em carta que seu departamento apoia “uma possível privatização do sistema ATC, embora reconheça seus potenciais riscos”. O apoio de Matttis poderia ser a chave para o sucesso da proposta.

A infraestrutura da FAA é cada vez mais obsoleta e sua tecnologia remonta ao século passado. Como resultado, tem havido um enorme desperdício de dólares nos últimos 35 anos.

A aviação geral tem feito lobby contra os planos de privatização, alegando que as mudanças privilegiariam as companhias aéreas, afetando os pilotos privados.

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Ed Bolen

Ed Bolen, presidente da NBAA pergunta: “Se o sistema for privatizado, quem vai, efetivamente, controlar esse monopólio e beneficiando quem”? As respostas a esta pergunta têm preocupado coletividades aeronáuticas, organizações de esquerda e de direita no Congresso, legisladores em geral e a maioria dos cidadãos interessados na aviação.

As ausências de representantes das companhias aéreas em encontros para discutir o delicado caso talvez seja um indicativo de que o público norte-americano não se interessa em dar ainda mais controle às mesmas.

Um membro do painel, Peter DeFazio, fez um comentário cáustico: “As aéreas não são nem capazes de colocar ordem em suas casas, oscilando entre repetidas falhas em seus computadores e remover passageiros de bordo com extrema truculência”.

Por Ernesto Klotzel
Publicado em 19/05/2017, às 13h41 - Atualizado às 14h34


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