AERO Magazine
Busca

O maior avião produzido no Brasil

Embraer ascende para novo patamar tecnológico com o início dos testes do primeiro protótipo do programa KC-390, concebido em parceria com a FAB


KC-390

A Força Aérea Brasileira usou ao longo da sua história vários aviões de transporte. Desde os onipresentes Douglas DC-3 e alguns poucos Curtiss C-46 Commando, passando pelos veneráveis Consolidated Catalina, os quadrimotores Douglas DC-6 (C-54), os enormes Fairchild C-82 Packet e F-119 Boxcar e os turbo-hélices canadenses de Havilland Canada C-115 (DHC-5) Bufalo, até chegar aos atuais CASA 235 Amazonas, a frota da FAB sempre esteve em constante evolução. Nos últimos anos, porém, dois modelos se destacaram por terem sido usados também para o reabastecimento em voo, os Lockheed C-130 Hercules – dois dos 18 em operação têm capacidade REVO – e os quatro Boeing KC-137 já desativados, que eram convertidos a partir de células de Boeing 707. Mais recentemente, diante da necessidade de incorporar um avião capaz de se adaptar melhor às condições do país e atuar em conjunto com as mais sofisticadas aeronaves militares em operação, ou previstas para entrarem em operação nos próximos anos, a FAB passou a cogitar a aquisição de um novo equipamento que atendesse às suas atuais e futuras demandas. E nada mais natural do que buscar a cooperação da terceira maior indústria aeronáutica do mundo, que é brasileira, para transformar em realidade uma meta tão ambiciosa.

Novo padrão

Maior avião já construído pela indústria aeronáutica brasileira, o Embraer KC-390 estabelece um novo padrão para aeronaves de transporte militar de médio porte em termos de desempenho e capacidade de carga, além de contar com avançados sistemas de missão e de voo. Capaz de transportar 23 toneladas de carga e atingir a velocidade máxima de cruzeiro de 860 km/h (465 nós), o novo avião trará expressivos ganhos de mobilidade para seus operadores, reduzindo consideravelmente os tempos de missão.

Extremamente flexível, o KC-390 poderá cumprir missões de transporte logístico militar, realizar lançamento de cargas e paraquedistas, executar reabastecimento em voo de jatos e helicópteros, conduzir operações de busca e resgate e evacuação aeromédica, bem como prestar apoio a missões humanitárias. Tudo isso numa única versão.

KC-390
KC-390 será capaz de transportar 23 toneladas de carga

O início


prevista para começar a ser entregue em 2016, nova aeronave deve atingir 860 km/h

O KC-390 é um projeto conjunto da FAB com a Embraer Defesa e Segurança para desenvolvimento e produção de um avião de transporte tático e de reabastecimento em voo. O programa representa um grande avanço em termos tecnológicos e de inovação para a indústria aeronáutica brasileira ao conceber uma aeronave desenvolvida para estabelecer novos padrões na sua categoria de mercado, com menor custo operacional e flexibilidade de realizar diversas missões: transporte de cargas e tropas, lançamento de cargas, reabastecimento em voo, busca e resgate e combate a incêndios florestais.

Em 14 de abril de 2009, durante a sétima edição da Latin ­America Aero and Defence (LAAD), realizada no Rio de Janeiro, a Embraer fechou contrato com a FAB para o programa KC-390. “O lançamento do programa KC-390 representa um novo marco na parceria estratégica e histórica entre a FAB e a Embraer. Acreditamos que o desenvolvimento do KC-390 resultará em um produto altamente eficiente para uso da FAB em suas missões de transporte de cargas e reabastecimento e representará mais uma plataforma bem-sucedida de exportações para a empresa e para o país”, declarou na ocasião o presidente da Embraer, Frederico Fleury Curado.

O novo jato deveria atender às necessidades da FAB, em total aderência à nova Estratégia Nacional de Defesa, enquanto a participação de outros países no programa seria avaliada em conjunto com os militares. Com entrada em serviço da aeronave prevista para 2015, o programa KC-390 deveria contribuir, no curto prazo, para a manutenção de empregos de alta qualificação e, no longo prazo, ter potencial para gerar expressivos volumes de exportação de grande valor agregado.

A existência do estudo dessa aeronave de transporte militar havia sido revelada dois anos antes, na edição anterior da LAAD, como C-390, um derivado do Embraer 190, com asa alta, mas com estabilizador horizontal baixo. Porém, para se adaptar às necessidades operacionais, o jato evoluiu para contar com uma ampla cabine, equipada com rampa traseira, para transportar os mais variados tipos de carga, incluindo veículos blindados, e ser dotado dos mais modernos sistemas de manuseio e lançamento de cargas – além da previsão de uma versão alongada, acrescentando anéis à frente e atrás das asas.

O novo avião deveria contar com outras características. O KC teria de oferecer capacidade para o reabastecimento de outras aeronaves, em voo e em solo; cabine de carga configurável para missões de evacuação médica (Medical Evacuation – Medevac); e avanços técnicos que incluíssem a tecnologia fly-by-wire, que diminui a carga de trabalho dos pilotos, favorecendo o cumprimento da missão e aumentando a segurança e a capacidade de operar em pistas curtas e semipreparadas. Um ano mais tarde, a FAB manifestou a intenção de adquirir 28 aviões de série e o projeto se consolidou.

Roll-out do primeiro protótipo do KC-390
Roll-out do primeiro protótipo do KC-390 na unidade de Gavião Peixoto da Embraer

Parcerias internacionais

Em 1º de setembro de 2010, a Embraer participou, em Brasília (DF), da cerimônia de assinatura da declaração de intenções entre Brasil e Colômbia visando à participação do país vizinho no programa de desenvolvimento e na produção do jato de transporte militar KC-390. Esse foi o primeiro passo nas negociações bilaterais que definiriam os termos e condições da participação da Colômbia no programa, e que resultaria na implantação de uma fábrica de peças usinadas naquele país para atender ao mercado aeronáutico, e na intenção de compra, por parte do governo colombiano, de 12 aviões KC-390.

Em cerimônia realizada dez dias mais tarde, em Lisboa, Brasil e Portugal assinaram uma declaração de intenções com mesmo teor. O acordo marcou o início das negociações para a entrada de empresas portuguesas no projeto e na fabricação do novo avião, bem como para a futura aquisição de seis aeronaves para equipar a Força Aérea Portuguesa. Três dias mais tarde, foi a vez da República Tcheca aderir ao programa e anunciar a intenção de compra de duas aeronaves KC-390.

Um mês mais tarde, em 24 de outubro, a Embraer participou de cerimônia ocorrida em Santiago em que o Chile se tornou o quarto parceiro internacional do programa, previsão de pedido para seis aeronaves KC-390 destinadas a equipar a Força Aérea do Chile (FACH). Com base nesse acordo, a Empresa Nacional de Aeronáutica (Enaer), do Chile, engajava-se nas discussões sobre a participação no desenvolvimento do avião e no fornecimento de parte da estrutura. Por fim, pouco tempo depois, a Argentina ingressou no programa. O acordo marcou o início das negociações contemplando a participação da Fábrica Argentina de Aviões “Brig. San Martín” S.A. (FAdeA) na fabricação do novo avião e também para a futura aquisição de seis aeronaves KC-390 pelo governo argentino. No final do processo, permaneceram como parceiros industriais diretos Portugal, República Tcheca e Argentina.

Os fornecedores


Além de sistema fly-by-wire, o bimotor asa alta adquirido pela FAB conta com capacidade de operar em pistas curtas e semipreparadas

Para projetar, desenvolver, testar e produzir os sistemas de movimentação de carga e lançamento aéreo (Aerial Delivery System - CHS/ADS) para o KC-390, bem como oferecer suporte pós-venda, em março de 2011, a Embraer assinou um contrato com a DRS Defense Solutions. O trabalho será realizado pela DRS Training & Control Systems em Fort Walton Beach, na Flórida, nos Estados Unidos. O sistema CHS/ADS será parte integral da aeronave KC-390, utilizado para movimentar e transportar cargas “paletizadas” ou cargas sobre rodas, e viabilizar missões de lançamento de cargas em voo, utilizando métodos de extração por paraquedas e por gravidade. O CHS/ADS será composto por travas eletromecânicas, controle central eletrônico, envolvendo certificação de software RTCA DO-178 nível “A”, trilhos guias retráteis, roletes reversíveis, argolas para fixação direta e painéis de piso estruturais com grande capacidade de carga.

A DRS Defense Solutions é referência no desenvolvimento de avançados sistemas de eletrônica e outras tecnologias militares para apoiar o combatente. Em relação ao desenvolvimento e produção dos trens de pouso do novo jato, a Embraer selecionou a ELEB Equipamentos Ltda. A empresa ficou responsável pelo projeto de um sistema robusto e confiável, capaz de assegurar desde a operação com pesos elevados, compatíveis com a grande capacidade de carga nas missões logísticas, até as exigentes condições de operação em pistas semipreparadas. O sistema de amortecedores de câmara dupla e os trens de pouso instalados na fuselagem são outras características importantes do avião.

Os spoilers (superfícies móveis de controle de sustentação na asa), portas do trem de pouso do nariz, porta da rampa, carenagens dos flaps, cone de cauda e armário eletrônico serão produzidos pela empresa argentina FAdeA. Herdeira da tradicional Fábrica Militar de Aviões (FMA), a empresa projeta, fabrica, moderniza e realiza manutenção em aeronaves civis e militares, produz peças aeronáuticas e executa diversos serviços de engenharia.

Na medida em que os dias passavam, mais indústrias estrangeiras se juntavam ao projeto KC-390. Em meados de 2011, a Embraer Defesa e Segurança anunciou a assinatura de um contrato com a Aero Vodochody para o fornecimento de aeroestruturas. Conforme o acordo, a empresa tcheca se juntaria ao programa participando da fase de definição conjunta (Joint Definition Phase – JDP) e forneceria a seção da fuselagem traseira II, as portas para paraquedistas e tripulação, porta de emergência e escotilhas, rampa de carga e bordo de ataque para os protótipos e futuros aviões da produção seriada.

Quanto à aviônica, a Embraer selecionou o sistema Pro Line Fusion, fabricado pela Rockwell Collins, para equipar a aeronave. O sistema Pro Line Fusion atende às necessidades atuais e futuras da aeronave em termos de comunicação, navegação e vigilância ao cumprir os mais recentes requisitos do novo ambiente CNS/ATM (Communication, Navigation and Surveillance for Air Traffic ­Management), com avançada interface homem-máquina, capacidade de reconfiguração automática em caso de avarias e barramento de troca de dados de alta capacidade. Já a Liebherr-Aerospace fornecerá os sistemas de controle ambiental e de pressão da cabine do KC-390, proporcionando maior eficiência operacional ao avião.

Sistema Pro  Line Fusion  do KC-390
Sistema Pro Line Fusion do KC-390 cumpre requisitos CNS/ATM

O sistema de automanete para o KC-390 ficará a cargo da norte-americana Esterline Control Systems, que possui o que há de mais moderno em termos de dispositivos de controle, com flexibilidade para adequá-los às necessidades específicas de cada aplicação, garantindo eficiência, conforto e precisão ao produto de modo integrado.


Boeing participará das campanhas de vendas do KC-390, oferecendo também suporte e treinamento nos EUA, no Reino Unido e em mercados do Oriente Médio

A Messier-Bugatti-Dowty produzirá os sistemas de rodas, freios, retração e extensão do trem de pouso, e o conjunto hidráulico do controle direcional em solo. O sistema consiste em freios de carbono, unidades eletrônicas (brake-by-wire) e componentes hidráulicos responsáveis pelo controle de frenagem da aeronave, incorporando as funções de frenagem automática (autobrake) e antideslizamento (anti-skid). O fornecimento inclui ainda rodas em alumínio para os trens principais e auxiliar, o conjunto hidráulico de controle direcional do trem de pouso auxiliar, para manobrar a aeronave em solo, e os componentes hidráulicos para extensão e retração dos trens de pouso.

Os motores escolhidos para o KC-390 são os V2500-E5, fabricados pela International Aero Engines AG (IAE). Estes motores mesclam as virtudes de um produto comprovado com um projeto militar novo. Por serem equipamentos já utilizados e homologados na aviação comercial, permitirão a produção de versões civis do KC-390, como a que pode estar sendo negociada com os Correios. As entregas para os protótipos começaram em 2013. Segundo a Embraer Defesa e Segurança, a posição suficientemente suspensa associada à configuração interna dos motores impedirão a ingestão de objetos do solo pelas turbinas, mesmo em pistas não preparadas, como acontece com turbo-hélices.

Mais uma selecionada, a BAE Systems vai fornecer hardware, software embarcado, projeto de sistemas e suporte à integração dos eletrônicos para comandos de voo ao KC-390 enquanto a Goodrich Corporation fabricará os atuadores eletroestáticos (EHA), os atuadores elétricos reserva dos hidrostáticos (EBHA), os atuadores eletrônicos e os controles elétricos para seu sistema primário de comandos de voo. Além disso, a empresa brasileira AEL Sistemas S.A., de Porto Alegre (RS), fornecerá o computador de missão. O computador disponibilizará os recursos computacionais necessários para o funcionamento do software responsável pela integração de vitais sistemas de missão, como enlace de dados (data-link), radar tático, sistema de autoproteção e cálculo do ponto de lançamento de cargas. Já o sistema de radar de missão será fornecido pela Selex Galileo, da Itália. O radar tático Gabbiano, modelo T-20, da SELEX Galileo, utiliza tecnologia de última geração para executar todas as missões do KC-390. Contando com um transmissor que usa a nova tecnologia SSA (Solid State Amplifier), este radar tem a vanMais uma selecionada, a BAE Systems vai fornecer hardware, software embarcado, projeto de sistemas e suporte à integração dos eletrônicos para comandos de voo ao KC-390 enquanto a Goodrich Corporation fabricará os atuadores eletroestáticos (EHA), os atuadores elétricos reserva dos hidrostáticos (EBHA), os atuadores eletrônicos e os controles elétricos para seu sistema primário de comandos de voo. Além disso, a empresa brasileira AEL Sistemas S.A., de Porto Alegre (RS), fornecerá o computador de missão. O computador disponibilizará os recursos computacionais necessários para o funcionamento do software responsável pela integração de vitais sistemas de missão, como enlace de dados (data-link), radar tático, sistema de autoproteção e cálculo do ponto de lançamento de cargas. Já o sistema de radar de missão será fornecido pela Selex Galileo, da Itália. O radar tático Gabbiano, modelo T-20, da SELEX Galileo, utiliza tecnologia de última geração para executar todas as missões do KC-390. Contando com um transmissor que usa a nova tecnologia SSA (Solid State Amplifier), este radar tem a vantagem de possuir maior MTBF (Tempo Médio entre Falhas), além de apresentar consumo de energia, peso, volume e custos de manutenção reduzidos.

Paralelamente, Embraer e Boeing assinaram um acordo de cooperação para o programa KC-390. O acordo prevê o compartilhamento de conhecimentos técnicos específicos e a avaliação conjunta de mercados onde poderão estabelecer estratégias de vendas no segmento de aeronaves de transporte militar de médio porte. Boeing e Embraer vão analisar, em conjunto, o mercado de aeronaves militares de transporte de médio porte e possíveis parcerias comerciais. Essa análise de mercado incluirá potenciais clientes que não haviam sido considerados nas projeções iniciais de mercado para o KC-390, como os Estados Unidos e alguns países membros da Otan, na Europa e na Ásia. A Boeing também tem participação decisiva no desenvolvimento da tecnologia de vedação da rampa traseira do cargueiro, além de ter interesse em oferecer suporte global ao novo produto da Embraer.

Mais duas empresas brasileiras foram selecionadas pela Embraer para participar do programa do KC-390: a Aerotron, sediada em Itajubá (MG), fornecerá proteção balística e a LH Colus, de São José dos Campos (SP), ficará responsável pelos assentos de tropas e pelas macas.

As vendas

Em de abril de 2013, durante a última edição da LAAD Defence & Security, a Embraer anunciou o início das atividades de promoção e vendas do jato de transporte militar KC-390 no mercado. A empresa concluiu recentemente a revisão crítica do projeto com a FAB, demonstrando a maturidade do produto e o congelamento da configuração da aeronave, o que possibilitou o início da liberação de informações para a produção dos protótipos. A finalização dessa importante fase do programa permitiu também congelar as especificações técnicas e estabelecer o preço e as condições de entrega, o que viabilizou o início da campanha comercial. “O KC-390 representará um ganho operacional significativo para a FAB”, disse o comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro Juniti Saito. “O excelente desempenho, a flexibilidade e a logística aperfeiçoada da aeronave serão decisivos para o aumento da eficiência no cumprimento de nossas missões”.

O KC-390 oferece também o que há de mais moderno no mercado para aumentar a eficiência das missões operacionais, como uma aviônica integrada de última geração, um sistema de fly-by-wire que permite extrair a máxima capacidade da aeronave, um sistema de manejo de cargas que permite uma rápida reconfiguração entre diferentes missões e precisão no lançamento de cargas, além de um sistema de autoproteção de última geração. Além de todas essas capacidades, o KC-390 será uma aeronave fácil de manter, com maior tempo entre inspeções e menor tempo de aeronave parada para manutenção, oferecendo o menor custo do ciclo de vida da sua categoria.

Conforme o acordo assinado, a Boeing liderará as campanhas de vendas do KC-390, oferecendo também suporte e treinamento, nos EUA, no Reino Unido e em mercados selecionados do Oriente Médio.

O KC-390 praticamente não tem concorrentes em sua categoria. O único avião que poderia competir com ele é o Lockheed Martin C-130XJ, a mais recente versão do Hércules, mas sua capacidade interna é menor e, por ser um turbo-hélice, sua velocidade é mais baixa.

KC-390
Parceiros industriais da Embraer no programa KC-390 são Portugal, Argentina e República Tcheca

As instalações e o roll-out

Em 20 de maio último, a Embraer inaugurou na sua unidade de Gavião Peixoto, no interior de São Paulo, o hangar de 30.000 m² onde foi instalada a linha de montagem final do KC-390. Na ocasião, a Embraer e o Comando da Aeronáutica assinaram o contrato para a produção seriada do KC-390, marcando o início de uma nova fase do projeto, cujo desenvolvimento foi iniciado em 2009. O contrato prevê a aquisição de 28 aeronaves ao longo de um período de dez anos, com a primeira entrega programada para o final de 2016, e o fornecimento de um pacote de suporte logístico, que inclui peças sobressalentes e manutenção. As dimensões da unidade de produção sugerem que a Embraer tem planos de produzir mais do que poucas unidades por mês do novo avião.

Enfim, a tão esperada apresentação do Embraer KC-390 ocorreu em 24 de outubro último, justamente na fábrica de Gavião Peixoto. O evento contou com a presença do atual ministro da Defesa, Celso Amorim, o comandante da Força Aérea Brasileira, tenente-brigadeiro-do-ar Juniti Saito, comitivas e representantes de mais de 30 países. Imediatamente após o roll-out, a companhia iniciou os testes em solo prévios ao primeiro voo da aeronave, neste final de 2014. O jato apresentado é o primeiro de dois protótipos que serão usados nas campanhas de desenvolvimento, testes de solo, testes de voo e certificação.

Além da encomenda da FAB, existem atualmente intenções de compra de outros países totalizando 32 aeronaves.

Por Santiago Oliver, de Gavião Peixoto
Publicado em 13/12/2014, às 00h00


Mais Aviação Militar