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Nos testes de fadiga, fuselagem suportou até 19 g

Novo avião acrobático pode suportar manobras com até 10 g

Com célula certificada para suportar elevadas acelerações positivas e negativas, projeto britânico fabricado nos EUA cumpre o que se pode chamar de voos sem limite


O GB1, um projeto britânico agora desenvolvido e fabricado nos Estados Unidos, em Bentonville, Arkansas, foi certificado para o que se poderia chamar de voos acrobáticos "sem limites", pois solicitam de sua célula acelerações positivas e negativas de até 10 g.

Para o estabelecimento de valores tão elevados de tensão, a célula do GB1 passou por sucessivos ensaios, sendo submetida a valores ainda superiores, como 11,7 g (positivos e negativos). O fabricante chegou a expor sua aeronave a um teste difícil de imaginar: nada menos de 19 g com a célula aquecida a 160º - para amolecer as fibras de carbono – sem qualquer falha. 

Além da inegável robustez mecânica para voos acrobáticos, o GameBird GB1 está sendo promovido como aeronave para uso geral. Ao remover um lastro de 25 libras da cauda, os pilotos podem levar o centro de gravidade para a frente, transformando-o em um avião regular para cruzeiros de 200 nós e alcance de 1.000 nm – embora sobre pouco espaço para a bagagem (máximo de 30 libras).

Quando operado dentro da catagoria acrobática ( +6 g / -6 g, em lugar dos 10 g sem limites), o peso máximo de decolagem é aumentado em 260 libras, oferecendo uma carga útil máxima – com tanques cheios – de 418 lb com dois ocupantes.

O preço básico do avião é US$ 400 mil e o fabricante espera que o “GameBird GB1”  cubra desde o treinamento inicial como avião com bequilha convencional e primeiras manobras acrobáticas até o estágio máximo.  

Por Ernesto Klotzel
Publicado em 11/09/2017, às 09h39 - Atualizado às 10h15


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