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Financiado pelo Reino Unido

Estudo diz que voos suborbitais com passageiros são possíveis

Pesquisadores britânicos ainda concluíram que passageiros mais velhos tem a maior experiência nos voos


24 pessoas foram colocadas em uma centrífuga para recriar as forças G durante o lançamento e a descida de voos suborbitais - Virgin Galactic/Divulgação
24 pessoas foram colocadas em uma centrífuga para recriar as forças G durante o lançamento e a descida de voos suborbitais - Virgin Galactic/Divulgação

Um estudo médico financiado pela Autoridade de Aviação Civil do Reino Unido (CAA) concluiu que voos suborbitais com passageiros serão possíveis no futuro.

Em viagens neste formato, um foguete de alta força G seria lançado a uma altitude de até 100 km, onde a nave chegaria ao espaço, mas não teria velocidade necessária para permanecer na órbita da Terra. Segundo pesquisadores da King’s College London, com apoio da Royal Air Force (RAF), a maioria das pessoas lidou bem com a experiência, especialmente os mais velhos.

Para o estudo, 24 voluntários saudáveis, com idades entre 32 e 80 anos, foram colocados em uma centrífuga da RAF para recriar as forças G durante o lançamento e a descida de voos suborbitais de aviões espaciais e foguetes.

Recentemente, a Virgin Galactic, a SpaceX, e a Blue Origin realizaram este tipo de viagem, que custa mais de US$ 650 mil (R$ 3,18 milhões) por assento. Embora os voos ponto a ponto sejam diferentes do turismo espacial experimental, a indústria aeroespacial e os reguladores do setor preveem que ambos os formatos estarão acessíveis até meados da década de 2030.

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Por Marcel Cardoso
Publicado em 16/05/2023, às 06h49


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