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Emirates sofre com a queda de demanda e a política Trump

Lucros despencaram 82% e decisões do novo governo dos EUA contribuíram para a debacle


A companhia aérea de Dubai afirma que seu lucro – no ano fiscal que terminou em 31 de março – teve uma queda de 82% devido à queda de demanda e a “eventos desestabilizadores” incluindo a política do Presidente Trump.

Desde 1995-1996, esta é a primeira vez que a Emirates cancelou o pagamento de dividendos aos acionistas. No ano passado ela repassou mais de US$ 681 milhões ao governo de Dubai, após registrar um lucro-recorde de US$ 1,9 bilhão. 

As novas políticas dos EUA relativas às viagens aéreas, o voto Brexit, os ataques terroristas na Europa, e uma indústria de óleo e gás em marcha lenta, foram fatores que afetaram a demanda por voos ao longo do ano, e as previsões da Emirates apontam para mais um ano difícil. 

No mês passado, a empresa informou que faria uma redução nos voos para os Estados Unidos após ter sido duramente atingido pela política adotada pelo presidente Trump com a ordem proibindo a presença de eletrônicos portáteis a bordo, embarcados em nove aéreas partindo de 10 aeroportos no Oriente Médio e África, incluindo a Emirates.
Sua taxa de ocupação baixou de 76,5% para 75,1%. A Emirates transportou 56,1 milhões de passageiros – um recorde – no ano passado.

Por Ernesto Klotzel
Publicado em 12/05/2017, às 16h24 - Atualizado às 16h28


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