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Troca de pilotos

Compartilhamento de pilotos da força aérea com companhias comerciais

A USAF cogita na liberação parcial de seus pilotos para mantê-los em forma


Pilotos militares norte-americanos poderão ser liberados para “fazer bicos” em companhias aéreas comerciais como solução para mantê-los disponíveis para o serviço ativo. Os escalões superiores da USAF estão concedendo um grau de liberdade na organização de suas carreiras individuais na aviação, tendo nos voos em serviço ativo um dos componentes deste “mix”.

Algumas das perguntas que motivaram a eventual medida:

Existem outras alternativas para contratar pilotos?

Existem alternativas para fazer com que os pilotos permaneçam mais tempo como militares?

Existem alternativas para a contratação de pilotos para serviço ativo, que depois possam nos deixar para voar em companhias aéreas comerciais e, posteriormente, voltar para o serviço ativo?

Embora a falta de pilotos seja mais séria para a aviação de combate, todos os setores estão sentindo o problema e, em 2020, a Força Aérea poderá ter 12% de vagas em seus quadros. Apesar dos incentivos em termos financeiros, mais de metade dos pilotos deixam a USAF tão logo possível, ante os 40% que, até pouco, saltavam para a vida civil. 

A Força Aérea já conversou com alguns CEO de companhias aéreas, enquanto a Austrália e o Reino Unido já fizeram seus arranjos e iniciaram o compartilhamento.  

Ernesto Klotzel
Publicado em 10/01/2017, às 13h27 - Atualizado às 13h32


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