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A aviação no cinema

Uma seleção com os mais autênticos clássicos sobre máquinas que voam



Cena do Thirty Seconds over Tokyo (Trinta segundos sobre Tóquio)

Existem centenas de filme de aviação. Selecionar os mais representativos revela-se uma tarefa tão saborosa quanto inglória. Mas topamos o desafio. Escolhemos os longas-metragens que retratam com mais autenticidade a paixão por nossas máquinas voadoras, considerando as possibilidades da época em que foram realizados. Nesta lista de clássicos, mencionamos o título, a procedência, o ano de produção, os principais atores, um brevíssimo argumento e os aviões que na obra aparecem. Impossível entrar no mérito se um filme é ótimo ou ruim, isso é algo muito pessoal, mas deixamos de fora produções “fora da curva”, como Firefox (Raposa de fogo), a série Aeroporto, principalmente o do Concorde fazendo acrobacia, e Iron Eagle (Águia de aço), com crianças pilotando F-16. Alguns podem ser encontrados em DVD enquanto outros estão disponíveis para download na internet. Há, ainda, aqueles à venda em lojas especializadas ou num dos estandes do “mercado das pulgas” na EAA Adventure, em Oshkosh, nos Estados Unidos. Relacionamos os filmes do mais recente ao mais antigo.

Les chevaliers du ciel (Os cavaleiros do ar)

França, 2005 – Benoît Magimel, Clovis Cornillac, Géraldine Pailhas e outros – Um avião de caça de última geração, o Mirage 2000, se afasta misteriosamente durante o Salão de Le Bourget. Dois pilotos que estão treinando na região são imediatamente designados a localizar o caça e escoltá-lo de volta. Mas ambos são surpreendidos quando o Mirage assume a posição de ataque, sendo abatido. O incidente é só o início de um complexo jogo de intrigas e espionagem internacional.

Curiosidades: tomadas aéreas jamais vistas no cinema, sem efeitos especiais e um fantástico embate entre estas fantásticas máquinas, capazes de quebrar a barreira do som, sobre o Champs-Elysées em pleno Dia da Bastilha. Vraiment fantastique!



The Aviator (O aviador)

EUA, 2004 – Leonardo di Caprio, Cate Blanchett, John, C.Reilly, Kate Beckinsale, Alan Alda, Alec Baldwin – O filme retrata a vida de Howard Hughes entre o final dos anos 1920 e 1947, quando ele se torna um bem-sucedido produtor de filmes e um magnata da aviação, enquanto fica cada vez mais instável devido a um grave transtorno obsessivo-compulsivo. Há muitos erros percebidos apenas por puristas, mas vale a pena.

Curiosidade: A maioria dos aviões foi projetada por Hughes: H-1 Racer, XF-11, Lockheed L-1049 Super Constellation (deveriam ser L-049 Constellation) e H-4 Hercules “Spruce Goose”, e uma bela sequência com um anfíbio Sikorsky S-38.

Dark Blue World (Num céu azul escuro) 

República Tcheca, 2001 – Em 1939, durante a Segunda Guerra Mundial, grupo de pilotos tchecos se junta à British Royal Air Force para enfrentar os nazistas que estavam iniciando seu domínio militar e político sobre o Leste Europeu. Aos poucos, os pilotos tchecos provam sua competência no ar e se desvinculam do domínio inglês. Ótimas sequências de voo, Spitfire, Spitfire e mais Spitfire.

Curiosidade: um cabo chama o sargento de “Sir”, mas na RAF os sargentos nunca foram chamados de “Sir”.



Flight of the Intruder (A-6 Intruder, um voo para o inferno)

EUA, 1991 – Danny Glover, Willem Dafoe, Rosanna Arquette – Durante a Guerra do Vietnã, esquadrão especial é destacado para atingir um depósito de mísseis em Hanoi. O filme mostra Douglas A-1 Skyraider da USAF e um helicóptero de resgate Sikorsky HH-3 Jolly Green Giant em várias sequências de ação e breves aparições de aeronaves da US Navy Vought A-7 Corsair, Grumman C-2 Greyhound e McDonnell Douglas F-4 Phantom II, além de um MiG-17 norte-vietnamita.

Curiosidades: as primeiras variantes do A-6 Intruder (A-6A e A-6B) são mostrados no filme como A-6E (sem o equipamento de localização de alvos TRAM), pois na época da filmagem todos os A-6 haviam sido modernizados como A-6E ou KA-6D; e o veículo antiaéreo Shilka visto no final não foi usado no Vietnã, sua primeira aparição aconteceu durante a Guerra do Yom Kippur, em 1973.

Memphis Belle (Memphis Belle: a Fortaleza Voadora)

1990 – Matthew Modine, Eric Stoltz, Tate Donovan – Filme baseado na história real do bombardeiro Boeing B-17F Flying Fortress durante a Segunda Guerra Mundial. Foram usados cinco B-17 (um B-17G/RB-17G, um B-17G/TB-17G/VB-17G, um B-17G), um B-17G/CB-17G/VB-17G e um B-17F/RB-17F), além de três 3 Hispano Ha.1112 Buchón (como Bf 109) e sete North American P-51D Mustang.

Curiosidades: o operador de rádio usa o alfabeto fonético e diz “Tango” para a letra “T”, do alfabeto moderno, só que, em 1940, a palavra era “Tare”: Able, Baker...Roger, Sugar, Tare, Uncle...Zebra. Os B-17 voavam a grande altitude e não eram pressurizados, portanto, o frio obrigava a usar grossas jaquetas e luvas, mas em algumas ocasiões os tripulantes aparecem sem luvas.

Air America

1990 – Mel Gibson, Robert Downey Jr. – Pilotos civis voam para a CIA no Laos. Filmado no norte da Tailândia usando aviões da Força Aérea Tailandesa. Interessante variedade de aviões: quatro Fairchild C-123K Provider, oito Bell UH-1B/H Huey, quatro Fairchild AU-23A Pacemaker, dois Douglas C-47, dois Cessna O-1 Bird Dog, um Lockheed C-130 Hercules e helicópteros Schweizer TH-300C (TH-55), Sikorsky S-58T, Bell 47 e OH-58 (JetRanger).

Curiosidade: quando Gibson resgata Downey com uma corda, ele está pilotando um OH-58 no assento da esquerda, mas neste helicóptero o tripulante fica obrigatoriamente no assento da direita quando está em missão single-pilot, porque o único botão de partida está no lado direito do coletivo e também porque há mais instrumentos do que no lado esquerdo.

Always (Além da ­Eternidade)

EUA, 1989 – Richard Dreyfus, Holly Hunter, Audrey Hepburn, John Goodman – Peter (Dreyfuss) é um aviador que combate incêndios florestais e morre em um acidente. Ao chegar ao paraíso é apresentado a um anjo (Audrey Hepburn, na sua última aparição no cinema), que estimula o espírito de Peter a voltar para passar seu know-how para seu jovem sucessor, Ted (Johnson) e para ajudar Dorinda (Hunter), uma controladora de voo, a esquecê-lo. Inesquecíveis a música “Smoke get in your eyes” e a cena em que Dorinda a dança sozinha e o espírito de Peter a acompanha. Há muitos aviões: Fairchild C-119F fire bomber, Consolidated PBY-5A Super Cat waterbomber, dois Douglas A-26C Invader, um A-26C/TB-26C e um A-26C, além de um Beech 18, DHC-8 Twin Otter, Decathlon, Douglas C-54, e Bell204.

Curiosidade: quando um motor do avião de Al (Goodman) pega fogo, a hélice está parada. Quando a cena muda para dentro da cabine, a hélice está girando.

Top Gun (Ases Indomáveis)

EUA 1986 – Tom Cruise, Kelly McGillis, Val Kilmer, Anthony Edwards – Arrojado piloto de caça da Marinha dos Estados Unidos é selecionado para participar do curso na Navy Fighter Weapons School ou Top Gun. Lá se envolve com a instrutora na escola e rivaliza com outro aluno. Aviões: Grumman F-14 Tomcat, McDonnell Douglas A-4F Skyhawk, Northrop F-5 (como o inexistente MiG-28) e Sikorsky HH-3F. Ótimas sequências aéreas.

Curiosidades: o nome “Top Gun” na realidade é uma palavra e toda em caixa alta “TOPGUN”; Kelly McGillis entra na sala de aula com salto alto e sai de sapatilhas para não parecer mais alta do que Tom Cruise. Além disso, o “Troféu Top Gun” não existe.



Final Countdown (O Nimitz volta ao inferno)

EUA, 1980 – Interessante história de ficção sobre um moderno porta-aviões, o Nimitz, que volta no tempo um dia antes do ataque japonês a Pearl Harbor. Excelentes cenas de voo e lançamento de jatos do porta-aviões. Muitos aviões: Grumman F-14 Tomcat, KA-6D e A-6E Intruder, S-3A Viking, E-2C Hawkeye, Vought A-7E Corsair II e F-8 Crusader, Sikorsky SH-3D Sea King, duas réplicas de Mitsubishi “Zero” da Commemorative Air Force.

Curiosidade: quando os F-14 interceptaram os “Zero”, os jatos quase “estolaram”.


The Right Stuff (Os Eleitos)

EUA, 1983 – História dos primeiros pilotos de testes da base aérea Edwards e os astronautas do projeto Mercury. Contrasta os chamados Mercury Seven e suas famílias com os pilotos de testes, como Chuck Yeager, que foi considerado por muitos contemporâneos como o melhor de todos eles, mas que nunca foi selecionado como astronauta porque não tinha curso superior. Entre os aviões podem ser vistos o Boeing B-29 “Fifi” da Commemorative Air Force, vários Canadair Sabre Mk.5 (como N.A. F-86 Sabre), três Lockheed T-33, dois Canadair CT-33 (como T-33), dois F-104G da Luftwaffe (os F-104C da época não tinham a deriva larga), Sikorsky SH-34, McDonnell Douglas A-4M e cerca de 20 Northrop T-38 nas cenas da base, além de dois N.A. T-6 e dois P-51D Mustang, um Cessna A-37, um Lockheed C-130 Hercules, um Douglas C-47, um McDonneel Douglas F-4C Phantom II, um Convair F-106 Delta Dart e mock-ups de Bell X-1 e X-1A, e N.A. X-15.

Curiosidades: foram usados dois F-104G da Luftwaffe, mas os F-104C da época não tinham a deriva larga, um Hawker Hunter foi usado como um Douglas D-558-2 SkyRocket (ainda bem que está voando muito alto, porque de perto nem se parecem), os dois Vought A-7E e os Sikorsky Sea King não haviam voado em 1958. O garçom do bar da base é, na realidade, o general Chuck Yeager, que pilotou o Lockheed T-33 líder na “Formação do homem ausente” e o N.A. F-86 “paquera” no lançamento do Bell X-1.

Tora! Tora! Tora!

EUA, 1970 – Martin Balsam, So Yamamura, Joseph Cotton – Ótima recriação do ataque japonês a Pearl Harbor em 7 de dezembro de 1941. Excelentes modelos de navios. Não faltam aviões: 12 réplicas de Mitsubishi “Zero” (feitas com T-6) nove Nakajima “Kate” (Vultee BT-13) e nove Aichi “Val” (parte dianteira de T-6 e traseira de BT-13). As forças americanas incluem dois Curtiss Kittyhawk Mk.IA (ex-P-40), um P-40N, C.V. Canso (PBY-5A), vários North American T-6, um Boeing PT-17 Stearman e cinco Boeing B-17 (RB-17F, B-17G, PB-1G e doisVB-17G); 27 mock-ups de Curtiss P-40, Vought Kingfisher e Boeing B-17 foram explodidos para as câmaras. Os cinco ou mais Consolidated PBY Catalina eram aviões reais abandonados na Califórnia. O acidente no pouso do B-17 foi real, quando o trem de pouso recolheu em frente às câmaras.

Curiosidades: muitos dos aviões “japoneses” pertencem à Commemorative Air Force (ex-Confederated Air Force) e visitam sempre Oshkosh; durante a decolagem do porta-aviões, alguns torpedeiros de três tripulantes decolam apenas com o piloto; quando os “japoneses” voam sobre a ilha, aparece uma antena de micro-ondas, mas esse tipo de comunicação só foi inventado muito mais tarde; numa das cenas, os “japoneses” decolam de um porta-aviões com convoo em ângulo, que só foram inventados depois da guerra; quando o Arizona explode há um Kingfisher em uma catapulta, mas, naquele dia, seus dois aviões estavam em manutenção em terra.

Battle of Britain (A Batalha da Grã-Bretanha)

1968 – Sir Lawrence Olivier, Trevor Howard, Robert Shaw, Michael Caine, Christopher Plummer e muitas outras estrelas – Excelente recriação da famosa batalha, filmada principalmente na Espanha, Irlanda e França. Mais de 25 CASA 2.111D (versão espanhola do Heinkel He.111H-16 com motores Merlin 500-50) em condições de voo foram usados. Apenas oito Hispano HA.1112M-1L Buchón (versão espanhola esquisita do Bf.109E com motores Merlin, parecem Messerschmitt com nariz de Spitfire) ainda estavam em condições de voo na Espanha, mas uma força de trabalho conseguiu colocar 18 no ar e mais 10 para cenas no solo, um deles era um raro biposto HA.1110K-1L. Também aparecem dois Junkers Ju.52/3m construídos na Espanha pela CASA com motores ENMASA Beta. A frota de Spitfire utilizou 12 aeronaves em condições de voo, sete apenas para táxi e mais sete estáticos (Mk 1A, IIA, três Vb, Vc, dois IXb, dois IXc, dois Tr XIV, XIV, oito XVIe, quatro XIX e um F.21). Mais seis Spitfire foram usados para fornecer peças. Além disso, foram utilizados seis Hurricane, três em condições de voo, dois para táxi e um estático. Os Junkers JU.88R-1, Heinkel He.111H-23, Messerschmitt Bf.109G-2 e Junkers Ju.87D-3 Stuka pertenciam a coleções da RAF. Três Percival Proctor chegaram a ser convertidos para voar como réplicas de Stuka, mas foram substituídos por modelos.

Curiosidades: o Spit Mk IIa participou da batalha real; no início do filme, aparece um caminhão Mack B que só saiu em 1953; quando Göering chega de trem a Calais, aparece ao fundo uma grande montanha, mas não há montanhas perto de Calais.

Fate is the Hunter (O destino é o caçador)

EUA, 1964 (PB) – Glenn Ford, Rod Taylor, Suzanne Pleshette – Para estabelecer as causas de acidente aéreo com 63 vítimas, diretor aéreo investiga o passado do piloto, antigo e confiável companheiro, com o auxílio da única sobrevivente, a comissária de voo.

Curiosidade: o ridículo jato, um Douglas DC-7B com dois motores sob os estabilizadores, nariz de Boeing 707 e as asas do avião a pistão retiradas e colocadas ao contrário, para ficarem enflechadas.



Jet Pilot

EUA, 1957 – John Wayne, Janet Leigh e Paul Fix – Piloto de testes da USAF casa com uma bela piloto russa que deserta a bordo de um “Yak-12”, na realidade um Northrop XF-89 Scorpion pintado de preto, depois simula uma deserção voltando com a esposa para a URSS, onde roubam um caça para voltar aos EUA. Além do T-33, podem ser vistos N.A. F-86A Sabre, Lockheed F-94A Starfire, Bell X-1 pilotado por Chuck Yeager em seu último lançamento de um Boeing B-50, protótipo do Northrop XF-89 Scorpion, F-89 e Convair B-36 Pacemaker. No pátio podem ser vistos Boeing B-29, T-6 e C-47.

Curiosidade: quando John Wayne rouba o “caça soviético” decola de uma gelada base na Sibéria, mas na cena seguinte está voando sobre o deserto.



633 Squadron ­(Esquadrão 633)

Grã-Bretanha, 1964 – Cliff Robertson – Bombardeiros Mosquito atacam uma fábrica de água pesada. Foram usados 11 Mosquito (três T.Mk.3 e cinco TT.Mk.35), cinco deles em condições de voo.

Curiosidades: lamentavelmente, aeronaves Messerschmitt Bf.108 civis foram usadas como Bf.109, não enganam ninguém; enquanto as bombas são levadas para a base, um moderno carro branco passa pela estrada; no início do filme, vemos um Mosquito danificado sendo examinado por pilotos e mecânicos; os buracos na fuselagem e na cauda mostram bordas de metal danificado, mas o Mosquito era de madeira entelada.



Strategic Air Command (Comandos do ar)

EUA, 1955 – James Stewart, June Allison, Barry Sullivan – Stewart é um treinador de beisebol que é chamado a servir novamente no Comando Aéreo Estratégico. Ótimas cenas em voo de Convair B-36H e B-36J Pacemaker, Boeing KB-97 Stratotanker, Douglas C-124A Globemaster e Boeing B-47B Stratojet. No pátio, podem ser vistos Beech C-45, North American B-45 Tornado, Boeing C-97, Sikorsky HH-19, Lockheed T-33, Douglas C-54 e N.A. B-25 Mitchell. Veja o jato Convair YB-60 entre vários B-36 no pátio da Convair quando Stewart decola (congele a imagem quando o avião começa a recolher o trem de pouso).

Curiosidades: James Stewart pilotou B-24H e J e era instrutor de B-17, tendo realizado 20 missões, além de ter sido comandante de esquadrão na Segunda Guerra Mundial. Permaneceu na USAF depois do conflito e chegou a general da USAF em 1959. Participou de missões como piloto de Boeing B-52 e Convair B-58 no Vietnã.

Bridges at Toko-Ri (As pontes de Toko-Ri)

EUA, 1954 – William Holden, Mickey Ronney e Grace Kelly – Considerada uma das melhores produções sobre a Guerra da Coreia, com excelente qualidade das sequências de ações marítimas e aéreas, rodadas com a colaboração da Marinha. Reservista, Holden deixa a família para voltar ao combate. Aviões Grumman F9F-2 Panther dos VF-191, 192 e VA-195, Douglas AD-4 Skyaider, Sikorsky HO3S-1 do HU-1 e vários mock-ups.

Curiosidades: algumas fontes afirmam que foi filmado no porta-aviões Oriskany, mas os aviões são do Princetor (“B” na cauda). Os aviões que realmente participaram da operação foram Banshee, há quatro McDonnell F2H-2P Banshee de reconhecimento em várias cenas de convoo, mas a partir da hora do lançamento os aviões são Panther azuis com o “PP” na cauda do VC-61, o que leva a pensar que foram usados os dois porta-aviões.

Big Lift

EUA, 1950 – Mintgomery Clift, Paul Douglas, Cornell Borthers – Interessante drama sobre a ponte aérea para Berlim, filmada na própria cidade e em Frankfurt com muitas cenas e tripulantes reais. Muitos Douglas C47 e C-54.

Curiosidade: os “caças alemães” são Republic P-47 Thunderbolt.



God is My Copilot (Deus é meu copiloto)

EUA, 1945 (PB) – Dennis Morgan, Dane Clark – Filme baseado na autobiografia de mesmo nome assinada por Robert Lee Scott, Jr., que conta a época em que voou com os Flying Tigers e as Forças Aéreas do Exército dos Estados Unidos na China e Burma durante a Segunda Guerra Mundial. Aviões: 15 Curtiss P-40F Warhawk, 12 North American B-25C/D/G Mitchell, 15 “Zeros” (N.A. T-6), um Republic P-43 Lancer e vários Douglas C-47, seis mock-ups de P-40 dos Flying Tigers, Curtiss A-25 Helldiver e Lockheed A-29 Hudson.

Curiosidade: um pôster de identificação de aviões japoneses na sala de briefing inclui um Constellation, que, além de ser americano, não existia em 1941.



Thirty Seconds over Tokyo (Trinta segundos sobre Tóquio)

EUA, 1944 – Spencer Tracy, Robert Wagner e Van Johnson – O filme é baseado na história verídica do Ataque Doolittle, em abril de 1942, a primeira ofensiva retaliatória dos Estados Unidos contra o Japão quatro meses após o ataque a Pearl Harbor, ocorrido em dezembro de 1941. Além dos N.A. B-25, podem ser vistos um Douglas C-47, N.A, A-36A Apache, Vultee BT-13 Valiant e Douglas SBD Dauntless (como aviões japoneses).

Curiosidades: embora não existisse nenhum porta-aviões disponível devido às necessidades da guerra (o próprio USS Hornet havia sido afundado na Batalha das Ilhas Snta Cruz em 27 de outubro de 1942), uma combinação de ótimos sets de filmagem, uma réplica em tamanho natural (41 m) do convoo do porta-aviões e filmes originais da operação recriaram as cenas a bordo do USS Hornet.



Air Force

EUA, 1943 (PB) – John Garfield, Gig Young, Harry Carey – A história do bombardeiro Boeing B-17D Flying Fortress “Mary-Ann” e a sua tripulação em 6 de dezembro de 1941. Mostra vários aviões difíceis de serem vistos: 10 Boeing B-17C/D e Curtiss P-40C, além de Republic P-43A Lancer, N.A. T-6 e bombardeiros B-26C, como aviões japoneses. Caças Bell P-39 Airacobra e Bombardeiros B-18 Bolo acidentados.

Curiosidade: foi um dos primeiros filmes patrióticos da Segunda Guerra Mundial, às vezes chamados de “filmes de propaganda”.



Aerial Gunner

EUA, 1943 – Chester Morris, Richard Arlen and Jimmy Lydon – Antigos rivais treinam juntos na mesma equipe de artilheiros de aviões americanos e, para completar, disputam a mesma mulher, com o óbvio glorioso combate no final. Aviões interessantes, como North American AT-6 e BT-9, Beech AT-11 Kansan e Lockheed B-34 Ventura.

Curiosidade: filme foi rodado na base aérea de Harlingen, no Texas.



Devil Dogs of the Air

EUA, 1939 – James Cagney e Pat O’Brien – Filme de propaganda, segundo dos nove filmes da dupla. Dois amigos decidem participar do programa de treinamento de aviadores da Reserva dos Fuzileiros Navais dos EUA. Vale a pena pelos aviões, alguns bem raros: Stearman C-3B (“Vought 02U-1”) Boeing F4B-4, Travelair 4000, Ford RR-4 Tri-Motor, Loening OL-9, Curtiss RC-1 Kingbird, Vought O2U-1’s of VJ-7M, Curtiss OC-1/2.Vought O3U-6 do VO-8M. Boeing F4B-3 doVB-4M.

Curiosidades: cenas do porta-aviões Saratoga e do dirigível USS Macon.



Redação
Publicado em 10/03/2016, às 17h06 - Atualizado em 11/03/2016, às 10h13


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