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Aviação Comercial

Boeing prevê demanda de 2.900 novas aeronaves na América Latina

Crescimento acima da média nos próximos 20 anos deve movimentar um mercado de US$ 300 bilhões


Boeing 737 Max

A Boeing prevê que o mercado de aviação comercial da América Latina demandará 2.900 novas aeronaves, avaliadas em US$ 300 bilhões, nos próximos 20 anos, isso significa um crescimento acima da média mundial. “Uma economia que cresce a passos largos, um aumento na renda e os novos modelos de negócio das companhias aéreas estão levando o tráfego de passageiros na América Latina a uma taxa de crescimento anual de 6,9%”, diz Randy Tinseth, vice-presidente de marketing da Boeing Aviação Comercial. “O número de aeronaves na região quase que triplicará, passando de 1.280 aeronaves em 2012, para 3.790 aeronaves em 2032, para satisfazer ao crescimento”.

Das 2.900 novas aeronaves necessárias, 84% serão de corredor único, refletindo o intenso tráfego regional.  A previsão diz que a região precisará de 310 novas aeronaves widebody (fuselagem larga) à medida que as operadoras regionais começarem a competir com mais força em rotas tradicionalmente dominadas por companhias aéreas estrangeiras.

Companhias aéreas latino-americanas já fizeram 120 pedidos firmes para o 737 MAX, a mais nova aeronave de corredor único da Boeing. Segundo Tinseth essa aeronave é o modelo mais adequado para atender esse mercado. O primeiro voo está programado para 2016 e as primeiras aeronaves devem ser entregues aos clientes 2017.

Serão necessárias também, segundo a previsão, 270 aeronaves widebody menores. A família 787 Dreamliner está bem posicionada para atender a esta demanda, diz Tinseth.

A idade média das aeronaves da frota da região caiu de 14,8 anos para 9,7 anos desde 2003, o que torna a frota da América Latina mais jovem do que a dos Estados Unidos e Europa. 

Redação
Publicado em 30/09/2013, às 14h01 - Atualizado em 11/11/2014, às 11h34


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