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Aviação militar


LAAD 2013

NÚMEROS RECORDES
A Laad Defence & Security, principal evento do setor de Defesa e Segurança da América Latina, reuniu mais de 30 mil visitantes no Rio de Janeiro, um crescimento de mais de 15% em relação ao ano passado. Segundo os organizadores, foram 694 expositores de 40 países, dos quais 195 do Brasil, que ocuparam os três pavilhões do complexo do Riocentro. Compareceram ao evento 15 ministros de Defesa de países como Reino Unido, Bélgica, África do Sul, Angola, Chile e Argentina, que integraram um total de 128 delegações de 61países com cerca de 300 delegados oficiais.

APROXIMAÇÃO COM RUSSOS
A Inpaer (Indústria Paulista de Aeronáutica) marcou presença na Laad. O fabricante de aeronaves desportivas se reuniu com representantes de empresas russas e do Ministério da Defesa brasileiro para acordo de cooperação tecnológica. "Produzimos em nossa unidade fabril de São João da Boa Vista, interior de São Paulo, quatro modelos de aviões na categoria LSA (aeronaves leves) certificados pela Anac e estamos prontos para ampliar nossa atuação", diz Caio Jordão, diretor técnico da Inpaer.

TURBOJATO BRASILEIRO
Sem muito alarde, a empresa Polaris, situada no Parque Tecnológico da Universidade do Vale do Paraíba (Univap), em São José dos Campos (SP), apresentou o turbojet TJ1000, candidato a expoente da indústria aeroespacial brasileira por ser o primeiro motor do gênero desenvolvido no país. Trata-se de um turbojato de aplicação militar capaz de fornecer até 1.000 lbf de empuxo e é, segundo o fabricante, uma boa escolha para UAVs, mísseis de

VANTS EM DESTAQUE
Durante o evento, a empresa brasileira Santos Lab lançou um veículo aéreo não tripulado capaz de decolar na vertical e voar na horizontal sem perder altitude, um equipamento apresentado como inédito no mundo pela empresa. O vant, chamado de Orbis (foto), é redondo, não tem asas, e foi feito com tecnologia nacional. Com 90 centímetros de diâmetro, pesa 1,5 quilo e funciona a bateria com autonomia de até uma hora e dez minutos. Também presente na Laad, a Indra apresentou duas réplicas. Uma de seu novo avião de vigilância marítima e inteligência, o MRI P2006T, com câmera eletro-óptica, radar e sistema AIS de identificação de navios. E outra de seu avião não tripulado, capaz de monitorar uma zona com raio de aproximadamente 30 km.

O SUCESSO DO SUPER TUCANO
A Embraer Defesa e Segurança assinou contrato para a venda de aviões A-29 Super Tucano para a Força Aérea do Senegal e da Guatemala. "Já existem 170 Super Tucanos em operação no mundo, sendo 100 deles no Brasil, e o restante em diversos países de diferentes continentes. Recentemente, a Força Aérea dos Estados Unidos também encomendou a aeronave, o que comprova a qualidade desses aviões", afirmou o ministro de Defesa do Brasil, Celso Amorim, durante a cerimônia. O fabricante brasileiro também assinou durante a LAAD um contrato com a Embraer para fornecimento de suporte logístico e manutenção de 92 aeronaves de que compõem a frota de A-29 Super Tucanos, um negócio cujo valor pode chegar a R$ 252 milhões. Um contrato de prestação de serviços para apoiar as aeronaves A-29 Super Tucano que agora fazem parte da Esquadrilha da Fumaça também foi assinado entre as empresas. O acordo prevê, por exemplo, a pintura das aeronaves de acordo com o novo padrão criado para a Esquadrilha.

TREINO COM ARMAMENTO NO AH-2 SABRE

A FAB realizou treinamento do emprego de armamento no helicóptero AH-2 Sabre, uma das aeronaves escaladas para atuar na defesa do espaço aéreo durante a Copa das Confederações. O Esquadrão Poti (2º/8º GAV), sediado em Porto Velho (RO), é o responsável pela operação realizada no Campo de Provas Brigadeiro Velloso (CPBV), um dos estandes de tiro aéreo da corporação, localizado em Cachimbo, sul do Pará. Durante a manobra, batizada de Zarabatana, cada piloto teve que somar pelo menos 10 horas de voo empregando o canhão em torreta 23 mm, foguetes e flares. Os quatro helicópteros executam, em média, 15 surtidas diárias e a tarefa dos pilotos é identificar e atacar os alvos. Para o comandante do Poti, tenente-coronel-aviador Claudio Wilson Saturnino Alves, a manobra é importante para exercitar a mobilidade logística das áreas de manutenção e armamento em uma base desdobrada. "Não basta chegar ao local da missão. É preciso ter combustível, material bélico, manutenção para operar e conseguir realizar as decolagens", afirmou.

Redação
Publicado em 13/05/2013, às 13h49 - Atualizado em 27/07/2013, às 18h45


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