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Austrália mantém buscas ao MH370

Levantamento batimétrico permite melhor visão do leito marinho


As autoridades aeronáuticas da Austrália divulgaram hoje (12) as primeiras imagens computadorizadas do local onde atualmente se concentram as buscas pelo voo MH370 da Malaysia Airlines.

O ATSB (Australian Transport Safety Bureau) mantém as buscas pelo avião que desapareceu no dia 8 de março, com 239 pessoas abordo. O novo local de buscas no oceano Índico fica ao longo do chamado sétimo arco, curva que se estende em frente ao litoral ocidental da Austrália, com mais de 200.000 km².


Sonar de abertura sintética, abordo do navio de pesquisas GO Phoenix produz imagem tridimensional do leito marinho.

De acordo com as autoridades australianas, o navio de pesquisas Fugro Equador continua realizando o levantamento batimétrico na área. A embarcação continua a conduzir operações de classificação na região, devendo retornar a Fremantle, no final de dezembro, após a conclusão da fase atual das operações de levantamento.

O ATSB utilizou os dados de levantamento batimétrico para preparar o plano inicial para a busca subaquática. As medidas incluem novas metodologias de pesquisa e uma revisão nos procedimentos nas áreas de pesquisa iniciais.

A pesquisa subaquática foi retomada no começo do mês pelos navios Fugro Discovery e GO Phoenix, que já pesquisaram mais de 9.000 km² do fundo do mar.

Além de localizar a aeronave, a busca subaquática tem como objetivo mapear o provável campo de destroços do MH370, a fim de identificar e priorizar a recuperação de componentes específicos, em especial os gravadores de voo, o que são fundamentais na investigação.

O voo 370 da Malaysia Airlines desapareceu após mudar deliberadamente de rumo, que as autoridades classificam como sequestro, 40 minutos após ter decolado de Kuala Lumpur em direção a Pequim.

Mesmo após nove meses após o acidente nenhuma evidencia foi encontrada. As autoridades entretanto, sempre afirmaram que seria um processo longo e demorado, tendo em vista a falta de dados para a pesquisa e a complexidade do leito marinho ao longo do raio de alcance do avião. 

Redação
Publicado em 12/12/2014, às 16h00 - Atualizado às 20h50


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